Maggie – resenha
Come with me if you want to live. Or be a undead.
Desde os primordios, há uma constante no universo. Brucutus não são exatamente bons atores.
No entanto, descobertas recentes da ciencia revelaram que tais pensamentos podem estar incorretos. E inclusive, isso parece se dever mais a um tipo de preconceito. Atores só são considerados “bons” quando dominam bem um drama.
E é isso que temos aqui. Arnold Scvarzeneger fazendo um drama. E não esperem ver praticamente nenhum dos elementos que costumamos ver quando pensamos no velho Arnoldo.
O filme se passa após um não tão tipico apocalipse zumbi, e já volto no porque de ser incomum. Wade (Schuvasneger) está levando sua filha, a Maggie (Abigail Breslin, alguém já familiar com os mortos vivos) do titulo para casa, depois de te-la tirado do hospital.
A questã, é que ela já está infectada com o vírus, chamado “necroambulist”, e está há poucos dias da sua morte e reanimação. E é disso que trata o filme, Wade tentando ter uma vida normal com a filha e sua familia, enquanto parece ficar em negação quanto ao inevitável.
A sociedade não ruiu completamente, então a epidemia é tratada de forma bastante coerente com epidemias reais. Há um programa de “tratamento” dos infectados (essencialmente um programa de eutanásia, todos sabem do que se trata, os afetados são levados para isolamento e supostamente, bem tratados pelo tempo que tem de consciência). Isso inclui folhetos explicativos e várias outras medidas.
A infecção é bastante lenta, com os sintomas aparecendo bem gradualmente durante o período, e no caso, o filme. A transformação me lembrou um pouco de A Mosca, com quase tanta dramaticidade. E afinal, quem liga para Jeff Goldblum?
O filme tem uma certa vibe de The Last of Us, o que não é de se estranhar. É o primeiro dirigido por Henry Hobson, que trabalhou nesse jogo. Tem um ritmo deliberadamente lento, e extrai uma surpreendente atuação de Schwarzenegger, de um cara arrasado, e ao mesmo tempo dá pra ver a profundidade do relacionamento de Wade e Maggie. Que por sinal, é tão ou mais protagonista que o proprio Arnold.
Não era mesmo o que eu esperava quando vi que Schwarzenegger faria um filme de zumbis. Então, é aqui que se pode encontrar um bom drama humano com zumbis. E principalmente, The Walking Dead não tem Arnold Schwarzenegger. Nem conseguiram sequer o Michael Dudikoff.