Cinema nacional não é só fuleragi.

Quem me conhece, sabe que tenho uma opinião sobre cinema nacional: Tá sempre aos emboléus.

A maioria dos lançamentos é de arriar a massa, mas de vez em quando aparece um filme joiado demais.

E é o caso de Cine Holliúdi.

Nos anos 70, um cinema em uma pequena cidade lá nas brenhas do Ceará, tem sua existencia ameaçada pela chegada da televisão. Então o proprietário do Cine Holliúdi, Francisgleydisson, tenta manter o local funcionando.

A edição do filme vai pulando a narrativa, da infancia de Francisgleydisson, até a aposta em comprar o cinema com a familia e a situação atual. Algumas pessoas podem achar confuso.

E há, além da história, outro destaque, que são os personagens. E eles são tão cearences, num nivel tal, que as vezes aparecem bem vindas legendas.

Pode ir na fé, que esse é de torar a pleura de rir. E o diretor, lutador de taekwondo, garante até as cenas de ação.

Mas por que fazer um review desse filme agora?

Arre égua! Porque logo vai estrear O Shaolin do Sertão, a nova chapuletada nos cinema, da dupla Halder Gomes (direção) e Edmilson Filho (o macho réi que aparece no filme).

E de boas, há varios motivos para ver esse filme. Cine Holliúdi é do caralho e Falcão como um velho mestre sábio.

Não é preciso mais nada.