Loucura define.

Thomas Alan Waits nasceu em 7 de dezembro de 1949 em Pomona, na Califórnia. Iniciando carreira musical em 1972, Waits não é apenas cantor, como compositor e instrumentista, além de ter trabalhado como ator e compositor de trilhas sonoram em mais de 50 filmes, sendo suas participações mais conhecidas em filmes como Drácula de Bram Stoker, Clube da Luta, Sobre Café e Cigarros, O Livro de Eli e O Mundo Imaginário de Dr Parnassus.

Dono de uma voz absurdamente rouca e facilmente distinguível, a carreira musical de Waits pode ser dividida claramente em duas partes. Inicialmente com bons mas sem muita atenção discos de jazz, suas composições sofrem uma alteração radical após se casar com Kathlenn Brennan, sua parceira não apenas na vida mas como na música. Com a influência de Brennan, Waits abre o seu leque para as mais variadas experimentações, unindo o jazz ao folk, rock, experimental e o que mais vier pelo caminho.

Geralmente quando queremos apresentar um artista ou banda  para alguém, a estratégia mais fácil é apresentar um disco, e esse geralmente é a pedra fundamental da carreira do mesmo, o álbum que o define. Ou isso ou apelamos para as coletâneas. Tom Waits possui um trabalho variado que até mesmo as coletâneas parecem deixar um vazio imenso. Se é possível indicar alguns discos de uma carreira ainda ativa e com mais de 30 discos, eu gostaria que fossem atrás de Rain Dogs, Blue Valentine, Mule Variations, Small Change e Heartattack and Wine. Isso é só um aperitivo.

O último disco até o momento lançado por Waits chama-se Bad As Me, de 2011 e é fantástico. Como essa coluna é mais voltada para as músicas nela e menos as palavras, encerro-as por aqui solicitando que procurem um pouco da carreira desse cara sem igual, é satisfação garantida ou sua sanidade de volta.

https://www.youtube.com/watch?v=vGpwgHqlfWo