O livro, não a série!

Olá amiches, como vão vocês?

Hoje eu vim falar sobre uma obra que terminei essa semana e que mais parece que foi uma fase de minha vida, de tão longa, kkkkk. Finalmente eu li Under the Dome, do mestre Stephen King (que é sim um dos, se não o, meus autores favoritos – o que não significa nada, pois sou um bosta, mas tudo bem) e vim falar sobre a obra com vocês. Podem ficar tranquilos que vou usar o aviso de spoilers para os que não leram e pretendem ler.

Sinopse e análise Vanilla – sem spoilers:

Under the dome acompanha a história da população de Chester Mill, uma cidade com formato de meia, que se vê presa sob uma redoma e perde o contato com o mundo exterior. Um dos personagens principais é Barbie (Dale Bárbara) que estava prestes a deixar a cidade, se vê preso em uma briga pelo poder com o anti-herói Big Jim Rennie, um político local viciado no poder.

A história se desenrola no ritmo típico das obras de Stephen King, ou seja, é uma narração detalhista e rica em acontecimentos que se desenrola de forma progressiva e, me arrisco a falar, lenta. Mas, não se engane, isso nãodeixa o livro menos envolvente. Um dos pontos fortes é o carisma dos personagens que nos faz torcer e sofrer por eles.

Sinopse e análise café sem açúcar – com spoilers:

Acontece que o livro mostra a ascensão ao poder de um “tirano municipal” que não poupa esforços para se assegurar que a cidade e o poder que construiu ao longo dos anos continue seu. Ainda temos o fato de Big Jim ser um político que usa um discurso religioso para oprimir seus seguidores e aliados quando, na verdade, é um psicopata assassino traficante viciado em poder que se encontra em uma situação de mais poder ainda quando a redoma isola a cidade do mundo exterior.

Essa combinação, explosiva por natureza, gera uma explosão literal quando seus policiais são enviados para a fábrica de metanfetaminas do próprio Big Jim (a mando do próprio, que fingiu ter descoberto que o seu rival é o verdadeiro traficante) e a cidade é, literalmente, queimada pela explosão resultante.

No final temos um clássico de King em que poucos sobrevivem para contar a história de uma cidade destruída pelo poder de um tirano onde a redoma, quem a trouxe e como ela foi embora é apenas pano de fundo para um livro sobre um líder psicopata (sociopata?) e seu vício em poder.

Muitos amigos me falaram que não gostam do livro pelo deus ex machina que visualizaram no “easy way out” que o autor deu para a situação da redoma. No entanto, para mim, a redoma é apenas uma desculpa para a história e o livro é sobre o comportamento humano perante tal situação.

Nota: 7 de 10