Erased por Gariba
Tbm conhecido como “Boku Dake Ga Inai Machi”.
É amiches, eu tenho um sério problema com animes, tipo, ultimamente eu tenho procurado muitos para assistir para material de pesquisa de projetos futuros, e de 10 animes que eu vejo 9 eu acho uma bosta, um cocozão, uma lapa de merda. Bleach, Fairy Tale, Magi, Sword Art Online, dentre vários outros que sequer lembro o nome são exemplo de obras que assisti uns poucos episódios e já não aguentava mais. Em um momento de depressão após ter tomado banho e não ter tido forças nem para ficar ajoelhado chorando ouvindo Madonna, eu fui atrás de um anime que estava sendo bem elogiado nos sites e páginas que conheci, anime esse chamado Erased.
Erased é uma animação que foi lançada de Janeiro à Março desse ano, e reúne seus 12 (?) episódios. Originalmente feito por Kei Sanbe, tem um roteiro bem fechadinho, e uma trama interessante, abordando temáticas importantíssimas como violência infantil, violência doméstica, e bullying, esse foi um anime que me segurou uma tarde toda.
Erased conta a história do mangaká Satoru Fujinuma, um jovem de 29 que trabalha em um emprego que não o satisfaz (como a grande maioria da população do mundo capitalista), e não consegue ter ao menos 1 mangá autoral publicado. Satoru sofre de um fenômeno chamado “revival”, onde após presenciar a morte de alguém ele volta no tempo para salvar a vida dessa pessoa. Ele não tem controle sobre essa habilidade, ele volta mesmo se for contra a sua vontade. Sabendo do mal que vai acontecer ele faz de tudo para salvar quantas pessoas ele puder. O jovem é assombrado pelo seu passado, onde na sua infância 2 crianças da sua sala desapareceram e foram encontradas mortas, e a policia incriminou um homem no qual ele afirma ser inocente mesmo depois de 18 anos e de estar no corredor da morte. Após um acontecimento estranho, envolvendo o revival e a morte de uma pessoa, Satoru volta 18 anos no passado (nunca havia voltado tanto no tempo) e enxerga uma oportunidade de salvar seus colegas falecidos há tanto tempo e a pessoa que morreu no presente.
Bem, não tenho o que falar desse anime, sem dúvidas eu o assisti sem ter a impressão de que era um anime de fato, em alguns momentos ele lembrou-me as animações do studio ghibli, por conta do peso dramático da trama, e das relações construídas na mesma. Acredito que esse foi o melhor anime do ano, mesmo estando na metade dele ainda.