Gakkou Gurashi!
Não é o que parece.
A principio pode-se ouvir a falação “Lá vem o Zeiste com esses animes de menininhas, cadê as exprosão, os tiro, os super heróis se batendo quando podiam apenas conversar e resolver tudo?”
Calma lá seus putos. Vamos começar devagar.
A historia se passa no colégio particular Megurigaoka e é focada no Clube Vida Escolar. As quatro garotas que fazem parte do clube são: a responsável Yuri Wakasa, que é a presidente, Kurumi Ebisuzawa, que por alguma razão está sempre com uma pá, a quieta Miki Naoki e a agitada Yuki Takeya e a professora responsável, Megumi.
O objetivo do clube é aproveitar o máximo a escola e suas atividade e tem uma estranha regra sobre não poderem sair, justamente para aproveitarem. Tudo muito bonito.
Mas na verdade elas estão no meio de um apocalipse zumbi clássico.
Yuki na verdade está numa negação brava, tipo psicótica mesmo. Ela vê os lugares como estavam antes da merda toda e chega a interagir com gente que não está lá.
Um dos pontos centrais que é as outras não tentam faze-la ver a verdade e manobram para mante-la nessa situação, disfarçando buscas de suprimentos como “excursões” por exemplo, o que reforça a regra do Clube Vida Escolar: Não sair da escola.
Isso a torna um perigo para as outras, mas, segundo uma delas, a atitude de Yuki, animada e feliz, permite que elas consigam seguir sem elas mesmo enlouquecerem de desespero. Isso porque essa mesma atitude as acaba fazendo viver e não apenas sobreviver.
É bastante perturbador, enquanto elas, lá dentro tentam viver uma vida normal, e agindo como estudantes normais em séries tipo slice of life de comédia, há sempre a presença invisivel da ameaça logo atrás das barricadas que o clube ergueu.
Uma diferença gritante dessa série e outras como Highschool of the Dead ou mesmo Walking Dead é que elas não tem nenhuma capacidade de combate, salvo Kurumi e sua pá, que nem sequer está afiada. Então, sair lutando não é uma opção. E ter que levar Yuki, cuja sanidade está dependendo justamente de não encarar a realidade, é um risco muito grande.
Enfim, no fim das contas é uma boa série. O contraste ajuda a construir a tensão e são apenas 12 episódios que acabam sendo melhores que os 1785 episodios de The Walking Dead.