No geral, dá para se identificar com pelo menos alguma coisa por aqui.

Umaru Doma é uma aluna do ensino médio e é tão perfeita que chega a doer. Suas notas são as mais altas, ela é uma grande esportista e sua beleza faz todos pensarem que ela é algum tipo de modelo ou artista.

 Isso só dura até ela colocar o pé em casa. Uma vez passada a porta, uma estranha transformação acontece e ela se torna uma curiosa criaturinha, do tamanho de uma criança, coberta com um capuz de hamster. Tudo que ela faz é se jogar no chão, assistir desenhos, jogar e comer besteiras.

Umaru mora com o irmão mais velho Taihei, em um pequeno apartamento. Ele se sente responsável por ela ser tão preguiçosa, mas acaba a mimando demais, mesmo se arrependendo disso. Por isso ele a apelidou, pra si mesmo, de “himouto” uma junção de himono, que seria algo como “preguiçosa” e imouto, irmãzinha.

 A transformação não é de verdade, é só um tipo de representação, mas ilustra bem a diferença da Umaru verdadeira (a pequeninhinha) e a face que ela mostra para todos na rua. Aparentemente, ela queria começar o colegial com uma nova imagem para os colegas de classe. E agora a fachada foi longe demais para ser desfeita.

 Nem sua amiga mais próxima, Ebina, sabe como Umaru é realmente. Com o passar do tempo, Umaru vai reunindo algumas pessoas ao seu redor, mas também não se mostra como é. Algumas dessas pessoas até acham que a Umaru grande e a pequena seriam duas pessoas diferentes, irmãs talvez.

 Esse pessoal poderia trabalhar no Planeta Diário.

 Mas enfim. O atrativo no desenho são as coisas que Umaru faz quando transformada e os problemas que ela enfrenta tentando manter separados esses dois aspectos de sua vida.

 A série de mangá ainda está sendo publicada, mas parece estar se encaminhando para o final. O anime é da temporada de lançamentos de 2015. Não sei se já foi confirmada uma nova temporada.

 Acho que todos temos algumas partes de nós que não mostramos a ninguém, seja por vergonha seja por medo de ser julgado pelos outros (no caso de algumas pessoas, julgados num tribunal, mas não vem ao caso)