Segunda da Segunda Guerra – Band of Brothers
Flash???
Thunder !!!
Bom amiches, essa vai ser uma coluna que eu pretendo escrever nas segundas feiras (não em todas, mas postar nas segundas) e nela vou abordar algum filme, HQ, série ou o que quer que seja sobre a Segunda Guerra, que é um assunto que eu curto bastante, provavelmente posso me estender e isso pode ficar um post gigante, então whatever…vamos lá.
Band of Brothers é uma minissérie norte americana/britânica do ano de 2001, baseada no livro de mesmo nome escrito por Stephen Ambrose, produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg, pelo canal HBO. A série conta a história da Companhia E (Easy Company) do 2º Batalhão do 506º Regimento de Infantaria Pára-quedista da 101ª Divisão Aerotransportada do Exército dos Estados Unidos em sua campanha durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante a produção da série foram usadas mais de 10 mil atores extras, 700 armas autênticas, 400 armas de borracha e mais ou menos 14 mil caixas de munição para cada dia de filmagem. Tanques originais da Segunda Guerra foram restaurados para ela, um C-47 original foi usado, uma vila foi utilizada como senário para 11 cidades europeias, ela possuía o tamanho de nova campos de futebol. A série teve uma produção mais cara do que o Resgate do Soldado Ryan, custando aproximadamente 125 milhões de doletas, durante os 9 meses de sua produção (bela criança…). Isso lhe rendeu o título de maior e mais cara série já feita para a televisão, sendo batida em 2010 por The Pacific (outra série de Segunda Guerra de Hanks e Spielberg que abordaremos mais a frente). A Easy Company fez parte da invasão do Dia D, 6 de Junho de 1944, na Normandia, além da Operação Market Garden e a Batalha do Bulge.
Os eventos retratados na minissérie são baseados em pesquisas de Ambrose e entrevistas gravadas com os veteranos da Easy Company, como Richard Winters, Bill Guarnere, Frank Perconte, Ed Heffron, and Amos Taylor Richard Winters, Bill Guarnere, Frank Perconte, Ed Heffron, and Amos Taylor, alguns deles aparecem antes do começo dos episódios em pequenos depoimentos. Possuindo algumas diferenças em relação ao livro e licenças poéticas retratadas nos episódios. Além disso foram usadas as memórias de David Kenion Webster, escritas em seu diário e publicados depois da guerra.
Também foi usada a assessoria do Capitão aposentado da marinha Dale Dye, que foi o instrutor de campo dos atores em um acampamento preparatório, além de ter prestado assessoria no Resgate do Soldado Ryan e que interpreta Coronel Sink na série. Para trazer mais veracidade a cenas, o armeiro da série sempre pedia dicas aos veteranos assim como o assistente de figurino que além disso sempre verificava fotos originais da época.
A maior parte dos atores manteve contato com os personagens que iriam interpretar, mesmo que alguns somente por telefone. Alguns dos veteranos visitaram as locações para ajudar a dar mais veracidade nas filmagens. Hanks reconhece que “Nós fizemos a história caber em nossas telas. Nós tivemos de condensar um número grande de personagens, transformar as experiencias de algumas pessoas em experiencias de 10 ou 15 homens, pessoas dizendo ou fazendo coisas que outros fizeram. Tivemos pessoas tirando seus capacetes para podermos identifica-los, quando eles nunca teriam feito isso em combate. Mas eu ainda acredito que é três ou quatro vezes mais próximo da realidade do que a maioria dos filmes desse tipo”.
A série foi bem recebida pela crítica norte americana com resenhas positivas sobre ela escritas nos maiores meios de comunicação da época, o que ajudou a série a ser indicada a uma cacetada de prêmios e ganhar alguns deles. A nota dela no IMDB é de 9,6 e no Rotten Tomatoes é de 98%.
Outro fator que potencializou a qualidade da série foi seu elenco, a seguir vamos conferir alguns atores e seus personagens na série:
Acho muito foda a retratação dos soldados em meio de seu treinamento até os momentos de combate, como o ser humanos chega no limite em certas circunstancias, aonde podemos também encontrar uma amizade verdadeira e como a guerra não tem piedade de ninguém, a violência é algo natural e que algumas vezes precisa ser guiada. De alguma forma ela faz aflorar alguns sentimentos de companheirismo pelos personagens, tu acaba se apegando aos caras, mas já sabendo que numa guerra ocorrem baixas e esses momentos são bem tristes, também aflora a necessidade de sobrevivência, não só em combate, mas também pelo ambiente desconhecido, o inverno, a lama e pelo povo que encontram no meio do caminho e a vontade de querer salvar todo mundo, além de saber lidar com as surpresas de uma guerra, tanto para o bem quanto para o mal. Meu episódio favorito é o 6º, ao mesmo tempo que ele é esperançoso ele é angustiante e frustrante, mas muito bonito e bem produzido.
Recomendo a série aos amiches que curtem história, esse período de tempo em específico (duh..) e filmes de guerra em si.
Tá, ficou comprido, mas e ai, já assistiram a essa série ? Comenta ae, ou não…
o/