A Pirâmide
Até o momento, o filme mais bosta que vi esse ano.
A Pirâmide é um filme de terror estilo found footage lançado este ano, dirigido por um cara pro qual estou cagando e com um bando de zé mané sem importância atuando. Na história, gravações de uma expedição arqueológica em uma pirâmide recém descoberta em 2013 são encontrados nos locais de escavação. As gravações foram feitas por um grupo responsável por fazer um documentário narrando a recente descoberta e uma das arqueólogas. Pelo menos era pra ser assim, já que o filme começa justamente com aquele já batido aviso de que “o filme a seguir foi feito a partir dar gravações da birosca do cu da mãe encontradas na porra do deserto”. Não é bem assim, em grande parte do filme a visão que temos é de uma outra perspectiva, a clássica que estamos acostumados.
A pirâmide em si se difere das outras conhecidas por possuir três lados, ao invés dos tradicionais quatro, e está enterrada até o topo na areia, mostrando que a mesma deve ser mais antiga que as demais, já que a areié (a maré da areia) demora séculos para concluir tal façanha. Vai tudo muito bem até que um aviso da puta que pariu manda todo mundo ralar peito do local de escavação, tendo como desculpa o delicado momento político pelo qual o país passava (pelo menos algo no filme tinha de fazer sentido). Como não terão tempo de iniciar uma exploração do local, um personagem que chamarei de Egípcio Reggae Night dos Robô resolve usar uma sonda da Nasa que custa 3 milhões de doletas e estava com ele a título de empréstimo (cuma?) para das uma bizoiada no local antes de irem embora.
Vai tudo muito bem até que a porra do robô é atacado por um bicho esquisito não identificado e eles perdem o contato com a máquina. Egípcio Reggae Night Então pira o melão e resolve ir atrás do equipamento, e junto com ele vão também sua namorada Arqueóloga Sem Sal, seu pai Arqueólogo Pau no Cu, Mina Randômica do Documentário e Câmera Man Pão de Batããããããta. Sério, de todos os momentos e falas idiotas, esse cara consegue ser o mais participativo. Esse maluco deve ter jubilado a quarta série! Então pertem todos felizes e faceiros pra uma porra de uma pirâmide cheia de gás tóchico e sabe Deus o que mais o quê lá dentro.
Antes de entrar, Arqueólogo Pau no Cu prende um fio de alta resistência na entrada da pirâmide para encontrarem o caminho de volta. Como o grande manual das coisas que dão errado em filmes de terror preconiza, acho que não preciso dizer que a merda do fio se rompe. Isso já era esperado, o que eu não esperava é a explicação, “alguém deve ter pisado nele sem querer”. Puta que pariu, alta resistência pra caralho essa merda! Merda vai merda vem, eles se perdem, chegam em uma salão vazio cujo chão acaba cedendo e caem eu outra câmara vazia.
E aí que temos a primeira baixa do filme, Egípcio Reggae Night dos Robôs é tem a perna esmagada por um paralelepípedo de Itu. Aparentemente os egípcios gostavam de reforçar bastante a laje, não tem sentido uma porra daquelas ter caído do teto que desabou. Em busca de uma jeito de sair dessa merda, Mina Randômica escala um oco (AHHH CARAAALHO!) no teto e é atacada por um bicho esquisito em sem pelos, que lhe arranha o rosto. Eles resolvem partir pro plano b, que é abrir a BOSTA DO PORTÂO que tem na sala e explorar o local em busca de uma saída.
Pulando acontecimentos sem muita importância (basicamente um mostro surge e mata um personagem que esqueci de mencionar, foda-se). A Arqueóloga Sem Sal explica que aqueles animais provavelmente seria gatos Sphynx, aquela raça sem pelo que se originou no Canadá nos anos 60 (também conhecido como sem pelo canadense), mas que no filme eram gatos adorados pelos egípcios antigos e considerados guardiões dos portões do mundo espiritual. Pra encurtar a história, o monstro é o Anubis (o deus metade homem, metade chacal, não o esquisitão que comenta aqui no site), a porcaria da pirâmide é uma prisão construida pra que essa porra parasse de matar geral e todo mundo morre.
Tá ligado aquele filme em que nada se salva? Pois é! O roteiro é uma merda, os diálogos são sofríveis, os personagens são carismáticos como um tijolo e os efeitos em cg são de dar dó! Dollynho verteria lágrimas de sangue ao ver o Anubis e a sua movimentação feita com o programa que deve ter vindo na Revista PC-CD Rom de 2001! Meu mais sincero conselho é que fujam dessa merda, mas se você tem tempo sobrando e amor próprio em falta, tem completo no You Tube, com o súbtitulo de “Melhor Filme de terror completo dublado 2015”. BWAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!