O Destino de Júpiter
Ou é melhor a “Ascensão de Júpiter”?
Vou jogar a real. Talvez vocês tenham ouvido boatos que eu curto ficção cientifica e naves espaciais em particular. Não nego nem confirmo.
Então era de se esperar que eu assistisse esse filme na estreia talvez, principalmente pelo fato que ele é dirigido pelos irmãos Watchaxá….Wachtovilk…..Shuazenerger… (me dê sua força Gugol!!) Wachowskis, garantia de bons visuais no mínimo.
Então, porque esperei até a ultima semana de exibição, principalmente se eu tinha ingresso gratuito?
Medo dos traileres amiches. Os trailers me passaram uma impressão orrivel de “Crepusculo no Espaço”. Sabe aquela coisa de “A garota que é uma merdinha absolutamente normal é a mais importante pessoa do mundo universo e os vampiros alienigenas lutam para obte-la enquanto um galâzão a salva.”? Isso.
E meus receios foram infundados.
É interessante um aspecto. A historia é a parte mais fraca da coisa toda. Um clichezão bem safado, embora, bem conduzido. A impressão que os Wachits tinham uma cota de referencias para colocar num filme e escreveram a historia encima disso. E são muitas referencias mesmo. Toques de Guia do Mochileiro das Galáxias, Warhammer 40k, Darius, entre outras.
A historia acompanha sailor Jupiter (Mila Kunis), uma descendente de russos que tem um glamoroso emprego e vive uma vida de Cinderela. Ou seja, lava privadas. E em resposta as suas preces para mudar de vida, uma estrela cadente realiza seu desejo. Só que não.
Ela é apanhada por uma disputa intergaláctica de interesses enquanto vendia óvulos em uma clinica clandestina. Mas Channin Tatum, um assassino meio lobo, albino do espaço a salva. E segue por ai, com intrigas e politicagens, ação e outras coisas mais.
Não é um filme ruim, mas peca por algo que poderia ser uma qualidade, é excessivamente despretensioso. O roteiro e desenvolvimento da bagaça não é melhor que o de um anime mediano. Talvez esse seja o problema. Fora os visuais, realmente muito bons, é mediano demais, previsível demais. Mas definitivamente, é bem amarrado e todas as referencias fazem sentido.
A trilha sonora, essa sim, não me agradou. Não sei bem se pelas musicas em si, ou pelo momento que algumas tocavam. E é de um cara normalmente muito bom, Michael Giacchino, que tem em seu currículo a série Medal Of Honor enquanto era boa (até Airborne), Up e outros.
Tem alguns detalhes malucos, como os aliens todos falando inglês sem explicação alguma e até mesmo algumas placas e nomes de naves estarem em inglês, sendo que um membro da família de Jupiter reclama quando as mulheres começam a falar em russo. E gera uma boa piada quando pensamos que Mila Kunis é descendente de ucranianos.
Eu não assistiria se tivesse que pagar, mas repito, não chega a ser ruim. É apenas, meh.