Yu-Gi-Oh! Bom e racista? Tchananã!
Eu na luta para conseguir posts com a mesma qualidade do de Malévola *-*
Pergunta difícil amigos… muito difícil…
Bem, por conta de ter me viciado um pouco em dois jogos da franquia Yu-Gi-Oh!, Forbbiden Memories (POST AQUI) para PS1, e Duelists of the Roses (POST AQUI) para PS2, me vi na dura tarefa de re-assistir o anime que gostava tanto quando era um pivete remelento que sabia melhor bater um bafo (assim que os cara de S.A chama aqui) do que jogar o jogo propriamente dito.
O anime é bom? Eeeeeeeeeeeeehhhh… digamos que mais ou menos. Em suas 7 temporadas, apenas 1 eu posso falar que é realmente boa, fora umas 3 temporadas que são puro filler (que eu não assisti) nós temos um começo de história beeeem chato, mas que em seu decorrer vai se desenrolando em algo um pouco mais interessante, pelo menos ao meu ver.
Vamos e venhamos fazer um anime que tem em sua prioridade vender um card game que já existia, é uma tarefa um tanto desgraçada. Tornar uma história interessante, onde 2 muleques jogam cartinha, é uma tarefa mais difícil do que me fazer escrever um post que no mínimo tem qualidade mediana. Entretanto a história, fora os duelos de card game, tinha um potencial bem interessante, que no caso foi totalmente desenvolvido na 7º temporada.
Para entender esse potencial é necessário lembrar um pouco da história. Yugi, um pivete tímido que deveria ter seus 16 anos, e media meio metro, consegue resolver um quebra cabeça que seu avô ROUBOU (sim, ele ROUBOU um patrimônio histórico que deveria ser enviado para as autoridades culturais locais), tal como Indiana Jones, uma relíquia egípcia milenar. Quando resolveu essa treta ele conseguiu entrar em contato com um antigo faraó do Egito, que o ajudava nos duelos de card game, algo que não fazia nenhum pouco de sentido no começo da história, entretanto é explicado que tal jogo foi baseado em um jogo no qual dizia uma “lenda” que os antigos egípcios invocavam espíritos que lutavam entre sí (ó a rinha de galo).
Esses espíritos habitavam no interior das pessoas, e eram retirados e controlados com a ajuda das “relíquias do milênio”. Os sacerdotes que serviam ao faraó eram detentores desse poder, junto com o próprio faraó, e o usavam para manter a paz dentro do Egito. Entretanto tais relíquias foram criadas de uma forma nada daorinha, e com elas nasceu um espirito vingativo que desejava trazer a origem das trevas de volta para o mundo. E o faraó deveria lutar contra essas trevas.
O espirito do faraó fica preso no enigma do milênio por algum motivo, e perde sua memória, não se lembrando de porra nenhuma, e pedindo para o Yugi e seus amigos o ajudarem a recuperar ela. Na história também conhecemos Seto Kaiba, um playboyzinho chato que é prepotente e rival de Yugi. Descobrimos que Seto é a reincarnação de um dos sacerdotes do Faraó, assim como de uma certa forma o Yugi também tinha uma relação com o Faraó, e que seu destino estava ligado ao de Yugi.
Uma coisa que me incomodou no começo foi o maldito do faraó ser branco (sim, eu me incomodo com essas merdas. MALÉVOLA FELLINGSSSSS). Mas até que depois vi que o ESPIRITO do faraó dentro do corpo (hmmmmmm) do Yugi era branco, por que o Yugi japorônga era branco, mas quando vemos o faraó no antigo Egito ele é negro, o que faz muito mais sentido, né? Uma sociedade branca na África… bem… não.
Bem, uma dica, se vocês querem ver um anime realmente legal, que possivelmente vocês vão gostar, assista a 7 temporada apenas, por que de coração, eu achei ela muito legal, e se o anime fosse todo focado no antigo Egito, sem dúvida seria do caralho. Caso vocês tenham um pouco mais de paciência vão até o wikipédia, vejam a lista de episódios e assistam aqueles que não são fillers (o que eu fiz). Em ultimo caso assistam tudo, mas puta que pariu… coragem amiche.
Notas: O anime em seu conjunto merece 4 Garibas. A 7º temporada merece 1 Gariba e 0/5 Pescador Parrudo que não pesca porra nenhuma. E as temporadas de Fillers merecem 10 cuícas do Sir Vinnie.
Mais fiel do que Malévola bjusz