Pois bem, pois bem! Tudo certo, amiches? PCB na área, abrindo o espaço pra gente comentar um pouquinho sobre um filme que fui ver cheio de expectativa: The Northman / O Homem do Norte.

TRAMA: Amleth é um jovem príncipe nórdico que tem seu reino roubado pelo seu tio (o tio é tão sacana que ainda mata o pai do garoto e cata a mãe dele). O garoto tenta deixar esse passado traumático pra trás, mas o destino o leva a uma jornada de vingança…
O QUE VALEU: pra mim, a coisa mais legal do filme é o visual, seja das belas paisagens escandinavas, ou dos bizarros rituais vikings, bem como de cenas que mostram a influência real dos deuses nórdicos naquele mundo.
Outra aspecto muito bom do filme são as cenas de luta. Não são tantas quanto eu esperava, e nem tão longas, mas são divertidas (dão aquela sensação de que o protagonista é o brabo).

O QUE NÃO VALEU: como já falei, fui assistir o filme empolgadão, mas saí decepcionado… primeira coisa: a trama é muito simplória. Fiquei até pensando se foi uma referência àqueles contos clássicos mais simples (ex: Odisseia, em que Odisseu consegue voltar pra sua ilha, mas espera uns dias antes de se vingar dos seus adversários). Mas pra vocês entenderem o que estou falando: o filme tem 2h17min, sendo que, com 1h de filme, o protagonista já tem plenas condições de cumprir a vingança dele – só não faz isso porque “as nornas previram que ele não morreria assim/aqui”…
Como a trama é simplória, mas precisa ser alongada por 2h de filme, algumas situações do filme são forçadas – ex: tem uma cena em que o Amleth tá surrando geral, sem dificuldades, mas daí ele permite que capturem ele… ou quando ele tem a chance de fugir com a garota dele, após já ter destruído quase tudo que o tio dele tinha, mas daí decide voltar sob o argumento de “ele nunca vai nos deixar em paz, vai nos caçar até os confins da terra” (sendo que o tio dele já estava sem recursos, e era um cara mais passivo do que vingativo).

Já que eu citei o casal principal do filme, eles tem quase química nenhuma. Parece que só ficaram juntos porque “somos gatos e podemos”. Sem falar que não tocam no ponto de que ele ajudou no genocídio do povo dela, mas ainda assim ficam juntos…
Pra finalizar: o filme tem um baita elenco, mas os melhores atores são muito pouco explorados (no pouco de cena que tem, já dão aquele gosto de “queria mais”). A única que tem tempo de brilhar é a Nicole Kidman, mãe do protagonista.
EAE, VALEU? mais ou menos, mais ou menos… o filme não chega ao ponto de ser chato, mas dá a sensação de ser um baita potencial desperdiçado.

(toma, Amaro! Não é só você que escreve posts! Vamos ver se consigo 3 leitores…)

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