The Last Ship

Aparentemente, uma semana temática.

 

Encontrei essa série por acaso. De uma pesquisa sobre a politica nos EUAses, pulei para o IMDB de Adam Baldwin (o Jayne em Firefly) e dali pra essa série, que foi inspirada em um livro. Mais ou menos, o livro é bem diferente na verdade.

A série gira ao redor da tripulação do contratorpedeiro Nathan James, da marinha americana. O navio ficou meses isolado no ártico, em uma missão secreta testando sistemas de armas. E eles acabaram também como babás de uma dupla de virologistas em pesquisa. Como era uma missão secreta, não podiam manter contato de rádio por quatro meses.

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Isso foi o tempo necessário para perderem vários lançamentos de filmes, séries e da nova praga que está arrasando em todo o mundo.  Uma variante absolutamente letal de um virus está fazendo uma turnê mundial e já pode já ter conquistado quase quatro bilhões de views. Um sucesso com cerca de 90% de letalidade no Rotten Tomatos.

Nessas, a virologista, a dra. Scott joga a real pro capitão Chandler. Ela sabia da praga e a missão dela era buscar a cepa primordial do virus e aquela coisa de teste de armas era só um caô do governo. Que por sinal, parece não existir mais. Nem a marinha, tornando assim o Nathan James, o último navio da marinha. Por isso o nome da série. Esperava não ter que explicar isso.

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E já que, por outros acontecimentos imprevistos, não dá para levar a dra. e a cepa para um laboratório seguro, o navio acaba virando o laboratório, enquanto navega em busca do que precisam para tentar fazer uma vacina e ficarem vivos. E manter o navio funcionando também é util.

Um dos produtores executivos é o temido Michael Bay, o que felizmente não atesta para a qualidade da série, mas é ótimo para a produção realmente. Isso porque Michael Bay tem ótimas relações com as forças armadas americanas e isso com certeza facilitou para que pudessem usar navios e tripulações reais para o programa, dos destroyers USS Halsey e USS Dewey, e do navio museu USS Iowa.

O programa não tem medo de se mostrar patriótico, mas não alivia o lado da escrotidão nos americanos também, de modo que acaba não sendo pura ferramenta de propaganda do imperialismo americano capitalista. É só uma série de TV.

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A ciencia é esticada para um pouco além dos limites, mas nada de muito agravante, ao passo que os procedimentos a bordo são seguidos a risca pelo manual. Inclusive a regra de “não confraternizar com colegas da tripulação”, em miúdos, nada de envolvimento romântico, o que, além de ser potencialmente perigoso em certas situações, evita que a série se encha de namoricos.

É uma série que, espero, já tenha um meio e final planejados, e a terceira temporada começa agora em junho. Mas a estreia foi adiada em alguns dias devido ao atendado à casa noturna em Orlando, talvez porque o primeiro episodio da temporada tivesse justamente uma cena de tiroteio em uma casa noturna.

Zweist
14/06/2016