Terror das profundesas do mar

Planeta: Terra. Cidade: Tóquio. Como em todas as metrópoles deste planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição. E apesar dos esforços das autoridades de todo o mundo, pode chegar um dia em que a terra, o ar e as águas venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir? 

Na verdade, ninguém. Mas aparentemente essa mania de emporcalhar o oceano está incomodando alguém.

Em uma pacifica cidade costeira (não lembro se chegam a mencionar qual na verdade), na praia, surge uma criatura invasora que planeja a dominação da humanidade. E vai começar justamente por ali, no quiosque Lemon Beach House.

A invasora é Ika Musume (literalmente Garota Lula) e é isso que ela é. Mais ou menos. O cabelo azul na verdade são tentáculos. Ela tem um controle total sobre eles e pode estica-los por centenas de metros, além de terem uma força imensa. Ela também tem outras capacidade de lula, como cuspir tinta e mentir brilhar no escuro.

No fim das contas ela acaba morando com os irmãos responsáveis pelo quiosque e não se mostra uma invasora muito competente.

Chizuru é a irmã mais velha. Ela tem uma aparência pacata e transmite segurança e responsabilidade. Mas, irritada, é apavorante e sobrehumana.  Eiko é a irmã do meio. Tem mais proximidade com Ika, provavelmente pelas idades serem (aparentemente) próximas. Por isso é quem mais acaba tendo que controlar o caos que Ika Musume causa. Takeru é o mais novo e, como as outras crianças da região, adora Ika, mas mesmo ele as vezes estranha as atitudes dela.

Há poucos outros personagens no núcleo, como a apaixonada/stalker Sanae, o salva-vidas Gorou, a pesquisadora do sobrenatural Cindy e o trio Panaca, que são uns pesquisadores do MIT, que aparentemente pensam que Ika é uma alienigena. É interessante que, fora a apavorada Nagisa, ninguém dá a minima para o fato de Ika ter cabelos de tentáculos e coisa do tipo.

E tem algo naquele estranho “chapéu” que ela usa. Segundo Ika, o chapéu é na verdade parte da cabeça dela e se fosse tirado, ela morre. É estranha a reação dela quando Takeru faz um chapéu parecido, com cartolina. Ika passou a trata-lo como um ser da própria espécie (e nunca aparece nenhum outro no desenho, apenas Ika) e não consegue diferencia-lo de si mesma. Ela fica incrivelmente triste quando Takeru tira o chapéu e Ika pensa que ele está morto.

Esse é um ponto incomum do desenho. Há alguns episódios que destoam da comédia normal da série, numa vibe mais sentimental, melancólica, triste até. Meio como o episodio do cachorro do Fry ou da pipa em Tazmania.

Os episodios onde aparece a Mini Ika podem causar ataques de ninjas de cebola

Mas geralmente é uma comédia, sobre as estranhesas de Ika, suas tentativas de conquistar o mundo e como as pessoas ao redor reagem à ela.

Ika recebeu recentemente uma participação como uma skin no jogo Splatoon da Nintendo, o que é justo, adequado e uma ótima jogada de marketing.

O mangá continua sendo publicado e foram duas temporadas do anime.