Seriados perfeitos – Six Feet Under

n4zbgqta6synhcyideff Simplesmente o melhor seriado de todos.

Olá amiches! Tudo bem?

Após o sofrimento que foi a lista de ontem decidi falar com vocês sobre os melhores seriados que já vi. E vou começar pelo topo da lista com meu seriado favorito: Six feet under – à sete palmos.

Esse seriado foi produzido de 2001à 2005, pela HBO e tem Alan Ball como autor, que escreveu nada mais nada menos que um dos melhores filmes de todos os tempos, American Beauty – Beleza americana. Detalhe, eu assistia Six Feet Under quando ele passava nas madrugadas do SBT. E eu estava no colégio interno na época e assistia TV em um quarto compartilhado com mais sete pessoas às duas da madrugada. Toda semana era uma briga e eu não me importava, pois valia o sacrifício.

Para se ter uma ideia da qualidade do seriado, fui pesquisar e a avaliação dele no Rotten Tomatoes é de 97%, ao todo são 12 prêmios (Emmys + Golden Globes), em apenas cinco temporadas.

Mas, vamos a um breve resumo do seriado:

Six-Feet-Under

Six feet under conta a história da família Fisher, proprietária de uma funerária que funciona juntamente com a casa onde eles moram. A história começa com o retorno do filho mais velho, Nate, para passar o natal com a família. Ao mesmo tempo somos apresentados à filha mais nova, Claire (a linda Lauren Ambrose, simplesmente uma das mulheres mais lindas que já vi), ao filho do meio Dave, que trabalha na casa funerária junto com o pai e a matriarca da família, Ruth.

Logo no começo do episódio o patriarca morre quando bate seu carro, então a família tem que providenciar o funeral do pai enquanto lidam com o fato deles não mais se conhecerem: Nate está acompanhado por Brenda, uma mulher que conheceu (e transou) no aeroporto, Claire experimentou drogas e está alta durante o velório, Dave tem um namorado policial e Ruth revela que estava traindo o marido com seu cabeleireiro nos últimos anos e agora está preocupada que o marido vai descobrir a verdade.

E esse é o ponto de partida do seriado. Personagens problemáticos e cativantes que nos fazem querer acompanhar a história da família Fisher do início ao fim.

Além do enredo central, outros pontos que merecem destaque são:

As mortes – cada episódio começa com a morte de um personagem. De certa forma Six Feet Under me fez lidar com um medo absurdo que eu tinha da morte quando criança. E me fez ver como a vida é valorosa. Sério, parece mensagem de biscoito da sorte, mas saber que a morte está sempre à espreita nos faz valorizar a vida um pouco mais, entende?

 Uma amostra de como começa cada episódio.

Um casal gay na TV, em 2001 – a série se passa muito antes de termos os direitos e a aceitação LGBT que temos atualmente. Na época a homossexualidade ainda era tabu. E o seriado nos deu um casal gay inter-racial e onde um dos membros é policial. E, além disso, Dave e Keith (o casal gay) adotam crianças na história.

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(Spoiler) Vamos matar o mocinho – Nate morre na metade da última temporada. E não é algo do estilo Shonda precisa fazer cortes no elenco (cof, cof, Grey’s Anatomy), mas algo que visivelmente fazia parte da história. Se estamos falando de morte e luto, faz todo sentido que o personagem central morra e mostremos o luto da família, não é?

O final – muitos seriados acabam quando a audiência não dá mais conta do recado. Mas não foi o caso de Six Feet Under. O show ia bem de audiência no canal de sua exibição original e a emissora optou por cancelá-lo de forma linda na quinta temporada, dando a impressão de que “o que era para ser feito, foi feito, vamos parar por aqui”. E como eles decidiram encerrar o seriado? Com o melhor season finale de todos os tempos (segundo Eu, mim mesmo e euzinho):

Uma compilação das mortes de todos os personagens centrais enquanto ouvimos Sia. Fala pra mim, ficou lindo, né?

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Nota: melhor seriado de todos os tempos. Apenas.

 

Tom
29/03/2016