REVIEW COLETIVO DE MANGÁS ALEATÓRIOS (PARTE 2)

E vamos a segunda parte desse post de sucesso!

Atendendo as milhares de pedidos das vozes em minha cabeça (e após perder meio post já escrito por um bug do WordPress),volto com a segunda parte dessa (talvez) série de posts que já se consagrou como um clássico, tendo sua primeira parte sido lida por mais de 10 pessoas! Agora é esperar o Pulitzer e o Nobel de jornalismo! Mas vamos continuar enquanto estou lembrando de itens dessa lista, já que minha memória anda uma bosta! Ah, pra ler a primeira parte basta clicar AQUI! Se não quiser, pode só clicar mesmo, já que cada clique em um post gera 7 milhões de reais para o site que gastamos com DVDs do Van Damme e com a conta de luz, que atualmente custa quase 7 milhões mensais mesmo…

6- O Mito de Arata

Esse é o que estou lendo atualmente. A trama conta a história de Arata Hinohara,um adolescente de 15 anos comum. Mas comum dos mangás japoneses! Ou seja, sofre bullyng, os “bullyçosos” tentam matar ele a troco de porra nenhuma e por aí vai. Um dia, fugindo das “bullydas” dos “bullyçosos”, Arata entra em uma floresta e é transportado para uma terra estranha onde a aventura começou. Lá ele descobre que trocou de lugar com um rapaz de mesma idade também chamado Arata. Só que o Arata desse mundo estava destinado a suceder a Hime-ou, que é tipo uma imperatriz da porra toda e que tem uma guarda pessoal chamada de “Os 12 Shinshous”. Os Shinshous são guerreiros sagrados com espadas mágicas chamadas Hayagamis. o problema é que os Shinshous deram um “golpe de estado” deixando Hime-ou as portas da morte e jogando nas mãos de Arata a batata quente que é enfrentar os 12 Shinshous e salvar a vida dela. Enquanto isso, o Arata que veio a nosso mundo vai ter que sobreviver a desafios mortais que não existiam em seu mundo, como…ir a escola e…eer…usar uma gravata…

Sim, o mangá é um Isekai (história onde o/a protagonista é transportado(a) para outro mundo e tem um papel importante a desempenhar por lá) e não tem grandes novidades no que tange ao gênero. Pelo contrário, aliás! Os clichês rolam soltos! Mas tem um destaque aqui! Esse é um mangá de Yuu Watase, mangaká que sempre trabalhou com shoujo e cujo a obra mais famosa é Fushigi Yugi. Acontece que O Mito de Arata é seu primeiro mangá shonen, e a moça mudou seu estilo de maneira BRUTAL, mostrando uma baita evolução no seu traço, coisas que só os ótimos artistas conseguem! COFCOFAOCONTRÁRIODECERTOSKURUMADASPORAÍCOFCOF! Desculpem…esse tempo frio sempre me dá essas crises de tosse…

Fushigi Yugi
O Mito de Arata

O visual dos personagens, armas e locais são ótimos!As vezes lembra muito o visual de algum jogo da série Kingdom Hearts. Isso, unido ao tom aventuresco e juvenil e as Hayagamis de visual muito inspirado e que dariam ótimos brinquedos, seriam um sucesso entre a molecada brasileira caso houvesse uma adaptação em anime rolando na TV. Se bem que O Mito de Arata TEM uma adaptação em anime, mas com apenas 12 episódios que não cobrem nem metade da metade dos 11 volumes lançados no Brasil antes do cancelamento ( a palavra “hiato” é sempre usada, mas depois de anos…por favor…tá achando que vai enganar quem, Panini?), que dirá dos 24 volumes japonese que compõem a série! Isso sem falar que o anime, além de cortar MUITA coisa, mudar o destino de alguns personagens e tentar deixar a coisa coesa dentro de 12 míseros episódios (e falhando miseravelmente), tem uma animação POBRÍSSIMA e o character design ainda conseguiu deixar os dois protagonistas da trama com caras COMPLETAMENTE DIFERENTES das suas contrapartes de papel!

Comprei 8 dos 11 volumes lançados e até agora estou me divertindo. O único ponto realmente negativo é o péssimo hábito de Yuu Watasi de enrolar na trama, como no volume 5 que foi o último que li. A galera tem que encontrar o segundo Shinshou que o Arata precisa enfrentar mas no meio do caminho entra um plot onde eles tem que parar numa cidade e trabalhar por um mês em um plot que quase não faz diferença pra trama central. Isso me deu a mesma impressão que tive lendo uns volumes de Monster, que é a de que o próprio autor do mangá já está fazendo os fillers pra quando ganhar uma versão em anime os fillers também serem canônicos.

7- Azumanga Daioh

Retardo.

Essa é a palavra que pode definir esse mangá lançado na integra pela New Pop em 4 volumes. Na história acompanhamos as estudantes de uma classe do colegial japonês…simplesmente vivendo suas vidas de estudantes colegiais japonesas. Só que tudo com muito bom humor e piadas cheias do retardo moleque, arte, de várzea.

As histórias são tirinhas de 4 quadros, similares as tirinhas de jornal. Dos 4 volumes eu consegui 2 na já famosa “xepa” da comic shop, e não esperava NADA deles. Qual não foi minha surpresa quando me deparei com uma das leituras mais divertidas e relaxantes que um compilado de tirinhas já me proporcionou! É divertido POR DEMAIS! Almejo um dia pegar os dois volumes restantes! Recomendo fortemente! Se você gosta de comédias cabeça oca, é claro!

8- Dangu

Na parte 1 eu falei de um Manhwa( o “mangá” coreano) que eu desejo fervorosamente ter um dia de tão bem desdenhando. Bem, este é Dangu!

Fonte da Imagem: Guia dos Quadrinhos

Lançado na íntegra em seus 9 volumes no distante ano de 2009 pela saudosa (mangásticamente falando) Conrad, Dangu começa mostrando a dupla Yarang e Batu, ambos de um clã que está em pé de guerra com outro (cujo os nomes não lembro). O detalhe é que Yarang é o penultimo Mashin, um tipo de xamã capaz de incorporar um espirito guerreiro que o faz entrar em um tipo de modo Berserk mas ainda mantendo sua sanidade. A treta começa quando Yarang se sacrifica para salvar Batu e uma criança. Acontece que a criança agora carrega o título de última Mashin e Batu fará de tudo para protegê-la!

Se você já leu um manhwa ou já me ouviu falar de algum, sabe que uma de suas principais características é de, no meio da trama, dar um giro de 180ºc e tomar um rumo completamente diferente do que estava seguindo, as vezes praticamente virando outra coisa completamente distinta de sua proposta original. E isso quase nunca resulta em algo positivo! O maior exemplo que me vem a mente é Chonchu: O Guerreiro Maldito, também lançado pela Conrad e que tem uma mudança tão drástica no meio que os autores pararam a publicação e nunca mais voltaram e não me sai da cabeça que foi por não saberem mais pra onde ir! Pra minha alegria, isso não acontece em Dangu, que mantém uma história coerente do inicio ao fim (eu acho, já que nunca li o fim… MAS PELO MENOS ATÉ DEPOIS DA METADE ACOISA AINDA TÀ COESA!).

Outra característica marcante do Manhwa é a arte. É difícil encontrar um com desenhos feios. Chonchu, por exemplo, parecia o storyboard de uma animação da Production I.G. Você vai entender meu comparativo se pegar a sequencia animada que eles produziram pro primeiro Kill Bill e depois dar uma olhada nos desenhos do Kim Byung-Jin. Em Dangu não é diferente. Os desenhos de Park Joong-Ki são MARAVILHOSOS!

Mas não é só de desenho bonito que vive Dangu (se bem que poderia tranquilamente…), a história também é muito bacana e os personagens carismáticos por demais. Isso sem falar que eu adoro personagens grandalhões mas bondosos, e Batu é mais um pra lista.

Sem falar que o sujeito luta pra caralho também!

Dos 9 volumes eu consegui apenas 3. Espero um dia conseguir o restante. Se você tiver a série completa encostada em uma estante ou no fundo de uma velha caixa e estiver pensando “O Hellbolha tá falando bem DISSO? Pfff…”, pode me enviar que eu não farei a desfeita de recusar! Prometo pagar com nudes de muito bom gosto…( ͡° ͜ʖ ͡°)

Como esse post já ficou grandinho, vou parar nesses três por hoje. Voltarei na parte três mas só se VOCÊS baterem a meta! Quero DOZE vizualizações no post pra bater o record anterior! Sei que é um pedido ousado e um número elevado, mas acredito que ♪♪Pra mim a criança é o futuro. Eduque-a bem, deixem-na seguir. Mostrem a beleeeeza que elas podem teeeer. É só dar um senso de orgulho que facilita… Que o riso das criaaanças lembrem a nós o que costumávamos ser… ♪♪…errr…digo…até a próxima!