Post dos Amiches – A Realeza – Mestres da Guerra por Dr Manhattan

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Resenha/Análise/Crítica/Seiláoque: enviada de marte pelo Dr Manhattan!

Depois de ficar fazendo resenhaduras escroques de filmes, resolvi fazer um pÓstE aos amiches dissertando verborragicamente a respeito de uma HQ que eu conheci há um tempo atrás e que me surpreendeu positivamente…  a HQ vertiguesca  The Royals – Masters of War (“A Realeza – Mestres da Guerra” na tradução dos caras do Quadrinhos Inglórios, que foi onde conheci o gibi) escrita pelo Sr.  Robbin Willians antes de morrer AUEHAUEHUAHEUHEUAHEUAHEUAHEUHE Rob Willians, com arte de Simon Coleby e cores de Rod Reis Jd Mettler.

A trama se passa durante a Segunda Ai, como era Grande Guerra Mundial do Mundo Enquanto Planeta Terra em Si retratando um mundo em que os únicos super-humanos são os membros das realezas de seus países/reinos/impérios, ou seja, os membros de “sangue azul” das famílias reais. Esta característica justificaria por que os super-humanos seriam aqueles a comandar seus países, afinal, as pessoas teriam que ser muito idiotas para manter outros idiotas em um status de importância tal a ponto de deixar que os mesmos comandassem os rumos da Nação tendo apenas por credenciais a sua linhagem. Manhattan comunistinha off.

A personagem central da HQ é o príncipe Henry da família real britânica. Henry é um rapaz corajoso e idealista. Não só isso, ele também tem uma tara pela sua irmã ééééheheheheéééhehehehehehehe, a princesa Rose – uma ruiva gostosa… logo, não podemos julgar o cabra, embora o Sir Vinnie provavelmente discordaria. Henry decide intervir no conflito que tantas mortes e sofrimento trazem a seu País, quebrando assim o pacto de não intervenção selado entre as realezas do mundo. E a atitude do jovem príncipe vai dar uma meeeerda… ispia:

Como citado, a Englândia está toda fudida em virtude do conflito. Os súditos da Casa de Windsor sentem o terror, a fome, a morte e demais agruras provocadas pela guerra ao passo que os integrantes da realeza continuam levando suas vidas confortavelmente, só na base do leite com pêra e ovomaltino. Apesar de seu imenso poderio, as realezas decidiram não interferir nos assuntos “humanos”. E este contraste incute em Henry uma agonia inquietante que o leva a quebrar as regras e agir em defesa do que acredita ser o certo.

#PartiuGuerra

#PartiuGuerra

Sua decisão e postura reacendem a chama da esperança motivando o público a acreditar que Hitler pode ser vencido, contudo, também desperta a reação das outras realezas ao redor do mundo, como por exemplo, os japoneses na figura de seu imperador Jimmu, o que acaba culminando no ataque a Pearl Harbor.

Henry, em companhia de seu arrogante irmão mais velho Arthur e da doce e cuti-cuti Princesa Rose passam a integrar um grupo militar que une britânicos e americanos combatendo o Eixo, mais especificamente, os japoneses no Oceano Pacífico.  Aqui vemos figuras históricas como Winston Churchill e o presidente americano Roosevelt figurarem ao lado dos super-humanos. Os fatos históricos que conhecemos mesclam-se então à trama como resultados dos atos das realezas, o que é bem interessante por sinal.

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Após um tempo combatendo os japoneses no Pacífico, Henry retorna à Europa na busca do que seria um traidor inglês na casa de Windsor. A descoberta de sua identidade poria fim aos grandes prejuízos que os aliados estavam sofrendo em virtude das informações sigilosas vazadas. Assim, Rose e Henry partem para a Rússia com o propósito de descobrir o nome do traidor. E é aí que as coisas começam a ficar tensas. Em Stalingrado, os dois estão à procura de um membro distante da linha real alemã, Oscar, que alega saber a identidade do traidor. Contudo, o alumão havia sido capturado por um membro da família real russa. A figura, um sobrevivente do ataque bolchevique, apresenta-se como uma montanha de músculos deformada, uma espécie de Evaristo com poderes (piada MUITO interna, não se preocupe se você não entendeu). O cara também acaba capturando Rose e Henry, que são colocados juntos de Oscar. O monstruoso ser está pouco se fudendo para a guerra e para o povo russo (vez que seus parentes foram mortos na Revolucha comunistinha de 1917), o que impede uma aliança entre os dois ingleses e o czar. Não havendo outra opção, Henry combate o Evaristo russo para fugir. Oscar morre, mas antes, Rosie tem de tentar de algum modo extrair da mente do alemão a identidade do traidor, num ato de #DuroGolpe, a moça transfere a mente do alumão para sua (#SuperiorRoseFeelings).

Alegria do povo hebreu: o nazi se fudeu!

Alegria do povo hebreu: o nazi se fudeu!

A partir daí, uma sequência de #DurosGolpes atrás de #DurosGolpes se desenrola: a  postura de Arthur cada vez mais distante e irritante, Henry cada vez mais cansado, Rose cada vez mais fudida da cabeça… toda esta torrente de eventos mesclada à reta final da guerra culmina então em um desfecho bem arquitetado e um tanto inusitado para a trama. Não vou lambuzar sua cara com uma spoilerada sobre o final da HQ, vez que não quero estragar sua experiência a uma hipotética leitura da mesma caso decida fazê-lo, coisa que, aliás, recomendo-lhe fortemente.

Bem, amiche… esses são mais ou menos os paranauês  das seis edições (fechadas) de A Realeza – Mestres da Guerra. Deste modo, vamos a uma breve análise técnica de merda sobre o gibi.

Maaaaaasssaaaaaavéééééiooo!!!

Maaaaaasssaaaaaavéééééiooo!!!

ROTEIRO: Como mencionei no início, gostei bastante do estilo da HQ… o roteiro é uma espécie de Watchmen + O Resgate do Soldado Ryan + Authority… Rob Willians consegue realizar um bom trabalho mesclando os eventos e personagens históricos às implicações que figuras sobre-humanas trariam a um cenário como este. E tudo isto encarado de um modo bem realista. Além disso, traz algumas reflexões políticas interessantes bem como mexe em questões polêmicas, como a paixão de Henry por sua irmã éééééheheheheeheééhehe… enfim, é um gibi bem diferentão do “habitual”.

Ééééééheheheheheheéééhehehe Incestozinho, seu amiguinho!

Ééééééheheheheheheéééhehehe Incestozinho, seu amiguinho!

ARTE: O traço de Simon Coleby é ótimo, lembra o estilo do Brian Hitch, não é tão bom quanto, mas como sou putinha paga do Hitch, bem… só posso elogiar o cara perdoando seus “desvios”. As cores também são bem desenvolvidas com exceção de alguns detalhes que não curti (esse efeito que tira um pouco o peso do traço preto não me agrada). De qualquer forma, o resultado final é muito bom.

E é isso amiche… para quem curte às vezes ler algo fora do mainstream, esta é uma excelente opção. São seis edições apenas, coisinha fechada com começo, meio e fim… e tudo isto com apenas 85 mb de espaço em disco auhuehuaheuhaeuheuhuheuaheuhe. Enfim… vale a leitura.