Se você é um dos fãs da boy band de bronze e se decepcionou feio com a versão em CG da Netflix não chores mais! Os chineses tem a solução para trazer seu sorriso de volta!

Acontece que há alguns anos atrás, muuuuuito antes de pensarem em produzir a versão “Barbie Saint Seiya” da netflix ou mesmo o filme  A Lenda do Santuário de 2014 , fãs chineses já estavam na vanguarda cavaleiresca e produziram um episódio de 22 minutos totalmente em CG com os Cavalentos da Zodiacagem. O resultado é, no minimo, “curioso”…
Confere:

Se você não entendeu nada, não tem problema! Hora de apelar para o fantástico Superamiche Translator (já disponível na Gugou Estoure), com a análise cena a cena desta pérola! Seguinte:

A história é um cabaré de xola só! Somos introduzidos ao episódio com uma bela e fluída animação ao som abertura da Saga de Hades Capítulo do Inferno. Detalhe: parece que alguém se empolgou MUITO na hora de modelar a virilha dos personagens. É tanto close nas bolas com caxumba dos cavaleiros de bronze nessa abertura que teve uma hora que achei que estava vendo Dragon Ball.  Em seguida temos um contemplativo Mu pensando na morte da bezerra e  implicações cósmicas do falecimento da pobre caprina para os rumos do Santuário. É quando um soldado em trajes medievais chineses, muito comuns na Grécia antiga, aparece para avisar que as tretas estão rolando em algum lugar (sim, está porra está em chinês com legendas em japonês, creio. Ou seja: não entendo patavinas do que é dito!). A cena seguinte mostra Seiya dando aquele velho passeio à beira mar levando, sem motivo aparente, a caixa de sua armadura nas costa. De repente, Saga aparece em seus trajes civis e os dois batem um papo filosófico sobre a vida, o universo e tudo mais. É quando um medonho portal se abre no tempo e espaço e surge o mortífero Camus de Aquário misteriosamente procurando treta e, também misteriosamente, falando com a voz que mais parece sair de um auto-falante de uma kombi de um vendedor de pamonha. Ah, vale citar que a armadura dele NÃO É DOURADA. Ela é produzida em ouro  branco com detalhes em dourado, última moda no santuário! CHI-QUÉ-_RRI-MO!

Camus começa a fazer show-off  de suas inúteis habilidades e Seiya começa a peidar cosmo (sim, preste bem atenção e perceba que o cosmo está emanando na altura da bunda dele). Depois de horas de conflito psicológico e nenhuma porrada (honrando, assim, a tradição da série original), Camus simplesmente saí por onde chegou e Seiya fica sem entender nada. Nem nós…

Somos jogados de volta ao Santuário, onde uma invasão liderada por um guerreiro wathever tem inicio. O bicho está prestes a pegar quando aparece um misterioso cavaleiro com uma armadura que mais parece aqueles troços de papel alumínio que se coloca no para-brisas pra não esquentar o carro quando se estaciona no sol quente. Ele usa seu cosmo para produzir uma espada chinesa e derrota os asseclas do cavaleiro wathever , o qual parte pro ataque e ambos entram num conflito que resulta em um choque de forças equivalentes. O cavaleiro wathever ri do empate e foge para lutar mais um dia.

Somos, mais uma vez, levados à beira mar, onde o cavaleiro Bado (sim, aquele da saga de Asgard) aparece andando como quem está com um sabugo de milho enfiado no rabo. Inicialmente você pensa que ele está mortalmente ferido, mas acaba percebendo que é só a falta de talento dos animadores prevalecendo sobre a obra. Após falar sozinho, tal qual um esquizofrênico, eis que surgem Hyoga e Shun para bater um papo com o cavaleiro do Tigre Siberiano.Como já disse anteriormente, não entendo lhufas de chinês mas posso jurar que Shun diz algo como “Bado! Amigo!”.

Em seguida, voltamos ao Santuário, onde Mu vai trocar uma ideia com Atena. No meio do bate papo gostoso ao som do tema da esperança dos Cavaleiros, surgem Saga de Gêmeos, dessa vez trajando sua armadura, Afrodite de Peixes (estranhamente com o rosto que mais parece o Camus) e Máscara da Morte de Câncer (como o rosto que mais parece o Afrodite. Vai entender…).

Pelo menos o Mascara da Morte não apareceu com a cara do Jack Sparrow como em A Lenda do Santuário.

Vamos OUTRA VEZ até Bado, Hyoga e Shun. É quando o tempo fecha e eles sentem a presença de um cavaleiro “malégno”. Surge, então, um cover de Aiacos de Garuda (sim, da Saga de Hades) mas jurando que é o Cavaleiro da Black Cobra (apesar da armadura lembrar mais uma borboleta…). Hyoga e Shun vestem suas armaduras com um efeito sonoro que dá a impressão que estão levando uma surra delas. As armaduras estão um pouco diferentes e…até mais bonitinhas que as originais. Essa sensação de beleza é quebrada quando Hyoga faz a dancinha do Pó de Diamante com a desenvoltura de quem está tendo um derrame. O golpe de Hyoga é facilmente repelido pelo inimigo “malégno” do mal. Shun ataca com suas correntes e o efeito é o mesmo que colocar litros de SBP sobre uma horda de muriçocas, ou seja,  completamente inútil. É quando Bado resolve botar pra “fudê” e, nesse momento, é interrompido por Milo de Escorpião. Uma loga e exaustiva conversa se segue e o inimigo “malégno” resolve ir embora, tamanho o tédio do conversê.

A última cena nos mostra Aioria dando um toques a um soldado para aumentarem a segurança da bodega. Depois disso ele lembra de uma peguete do passado e fica triste e melancólico. É quando ele ouve uma treta no quintal de sua casa e, para sua surpresa, descobre que é sua ex peguete distribuindo bolachas cósmicas nas caras dos soldados. E o episódio termina ao som de uma medonha canção chinesa, que mais parece uma verão gótica oriental de “meu lanchinho”.

Caras…que coisa…”coisada”! Como deu pra perceber pelo visual, a intenção era fazer algo em torno da mitologia chinesa. Isso fica evidente tanto nas roupas dos guardas do Santuário, como nas armaduras dos capangas do vilão wathever e do novo cavaleiro aliado. No entanto, a qualidade técnica ficou BEEEEEEEEEM fraca. Atentem para o fato de TODOS terem poderes  telepáticos, tendo em vista que eles mal mexem a boca quando falam.

Enfim…em tratando-se de Cavaleiros do Zodíaco em CG, eu ainda fico com a MELHOR PRODUÇÃO EVER!!!