Um dos discos mais presentes no setlist da molecada na faixa dos 14 anos.

Quando eu tive conhecimento desse disco Kurt Cobain já havia posto um fim na sua vida a tempo o suficiente pra deixar de ser notícia, e muito menos tinha contato com a MTv  naquela época para me dizer o que devia ouvir e qual era o meu artista favorito na moda. Mesmo tendo ouvido pela primeira vez Nevermind por completo cerca de 11 anos após o seu lançamento, ainda fiquei impressionado com o que estava ouvindo. Isso no auge dos meus 12 anos.

O fato é que o disco em sim é uma obra forte e consistente até os dias atuais. Começando com a clássica e maior sucesso do grupo, “Smells Like Teen Spirit”, já fica claro como vai ser o resto do álbum, simples, direto e enérgico, salvo as lentas Polly ( que relata o caso real do sequestro e estupro de uma garota de 14 anos) e a melancólica Something In The Way.

Nevermind é praticamente um Greatest Hits do Nirvana, quase todas as suas músicas se tornaram grandes sucessos ou são as favoritas de alguém. Por isso mesmo é difícil dar destaque a alguma. Por simples predileção minha eu destacaria Territorial Pissings, Drain You, Lounge Act e Stay Away.

Outro ponto que não dá pra deixar passar é a capa do disco, provavelmente uma das mais parodiadas e conhecidas capas de todos os tempos, junto com Abbey Road dos Beatles.

Bem, hoje com o dobro da idade que tinha quando dei o play no disco de Smells Like Teen Spirit pela primeira vez, posso dizer que ele continua vivo e forte, e provavelmente sendo escutado pela primeira vez por outros garotos de 12 anos.