Mixórdia dos Amiches

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Eu realmente estou sem muitas ideias para os títulos.

Amiches, há uns dias atrás (30 e 31 de julho) coisas aconteceram em sumpaula city. E é dessas coisas acontecidas que trata este pÓstE.

Mais uma vez fui a SP desfrutar da companhia dos Amiches da Costa Sudeste. Cheguei de submarino ainda na manhã de sábado e me dirigi ao QG dos Amiches da Costa Sudeste (conhecido também por “Casa do Mawa”) onde em companhia do amiche saímos para caçar Pokémon alimentos na padaria com nossas próprias mãos. Neste interim, aproveitamos para tratar do que fazer naquele final de semana, pois, como de costume, eu nunca sei o que fazer.

Zona Leste representa

Zona Leste representa

 

Em contato com os demais amiches, combinamos de nos encontrar na Liberdade para andar à toa e almoçar. Um pouco antes disso, eu e Mawa estivemos em algum lugar sei lá onde para pegar um autógrafo do Marcatti e do João Gordo num gibi dos Ratos de Porão.

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Eu não conhecia nada do Marcatti. O traço do cara é bem pesado, tem uns desenhos com uma vibe bem undergroundosa e segue o estilo punkoso do “faça você mesmo”. O gibi que ele autografou, inclusive, narra o modus operandi dele em produzir o gibi… e não falo só em desenhar e arte finalizar e tal… o cara IMPRIMI, ele mesmo, a porra do próprio gibi. Um trabalho da porra. PQP.

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Bem, após perguntar ao João Gordo por que ele traiu o movimento bater um papo com Macartti e Jão (e de posse dos autógrafozinhos) fomos ao encontro de Renata e Comentarista na Liberdeis para almoçar qualquer coisa, dar um pulo na casa de massagem chá amiche e ficar olhando as lojinhas ramdom de boleqruinhos (só para punhetando os action figure mesmo, comprar que é bom… naaada).

Hombre Araña Temerizado (SP vivia um clima de pré-manifestação coxinha)

Hombre Araña Temerizado (SP vivia um clima de pré-manifestação coxinha)

 

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Depois de muito perambular, fomos a um lugar sei lá onde na estação saúde para jogar joguinhos de tabuleiros variados. Porra… tinham muitas coisas maneiras. Renata e Comentarista manjam dos paranauês. Jogamos um jogo que misturava as cores do arco-íris, a saber: vermelho, laranja, verde, cinza, azul, amarelo e violeta. Después, um jogo em que se manuseava bolinhas em tubos de ensaio para produzir meta. Também rolou um jogo de se viajar pelo Japón de trivago em que deixar de tomar banho e ter amiches pode ser uma ótima estratégia para a vitória. Por fim jogamos um bagulho em que você tinha que atravessar produtos lícitos ou não de México pela fronteira sob a vigilância de um guarda que poderia ou não ser conquistado por um”faz-me-rir” (nada muito diferente do mundo real). E isso foi tudo na noite de sábado. Comentarista e Renata ainda foram pegar na varinha do Harry Potter na Fnac depois.

No domingoso pela manhã eu e Mawa nos encontramos com Natalli e depois do café rumamos no supermercado para agilizar os paranauês da comemoração do aniversário de Zweist. No caminho de volta do mercado, nos deparamos com o que acreditamos tratar-se do Zweist da Terra Cgui… um mindingo MUITO parecido com o amiche Z perambulava errante pela rua falando em línguas incompreensíveis para meros mortais.

Lembramos do Lucas – o Garanhão de Moscou – quando vimos isto no mercado.

Lembramos do Lucas – o Garanhão de Moscou – quando vimos isto no mercado.

Mais tarde, encontramos o Zweist de nossa Terra, Renata e Comentarista para um corte na Sé na Caixa Cultural onde ocorria uma exposição de fotinhas da Guerra Civil Espanhola captadas pelos smartphones pelas câmeras de Robert Capa (1913-1954), Gerda Taro (1910-1937) e David “Chim” Seymour (1911-1956). A exposição apresenta registros fotográficos da luta antifascista espanhola ocorrida a partir de 1936. Tais registros (126 rolos de negativos de 35 mm) estiveram perdidos desde 1940 e foram reencontrados apenas em 2007.

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A exposição tem certo impacto. Não curti tanto o fato de 95% dela constituir-se da mostra dos rolos de filme, que demandavam, para melhor apreciação, o manuseio de uma lupa. Ainda assim, a exposição é um convite à reflexão, ainda mais nestes tempos um tanto sombrios que vivemos em nosso País.

 

Depois da Sé, partimos para bater um rango no shopping alguma coisa e então daí para a Ocupação Glauco, no Itaú Cultural (ah, sim, os dois eventos são free).

Vai que...

Vai que…

Mas… para realizar tais tarefas, tivemos de atravessar um mar de coxinhas na Av. Pulishta encarando aquelas figuras iracundas com suas camisetas da CBF e seus devaneios políticos. Da cartilha da “escola sem partido” à  “intervenção militar já” a manifestação coxinha mostra toda a genialidade da “família de bem” brasileira… De qualquer forma, pau no cu da burguesia e #ForaTemer.

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Depois da bad vibe de atravessar a Pulishta, chegamos à exposição com as obras do Glauco.

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Fiquei absurdamente encantado em ver os originales da banda deseñada Los Tres Amigos de Angeli, Laerte e Glauco. A exposição está bem bacana, reunindo além de muitos desenhos originais, vídeos de outros nomes do meio falando de Glauco.

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Falando dos vídeos… abaixo o meu favorito: Angeli e Laerte comentando suas memórias a respeito de Glauquito… <3

 

Após a exposição, rumamos para o QG dos Amiches da Costa Sudeste para  a celebradura do aniversário do amiche Zweist em duas realidades diferentes… só tumts tumts violento com muito suco de laranja e abertura de ocos no continuum do espaço-tempo. Dê um zóio:

 

 

Foi um excelente final de semana em companhia dos amiches da Costa Sudeste. Que outros momentos assim nos esperem no futuro.

E é isso, amiches… um feliz aniversário envelheço na cidade e até o próximo pÓstE, que sairá exatamente no dia de sei lá quando.