Dinastia M – O Herdeiro

Pra quem não estava esperando nada dessa revista, até foi uma boa surpresa.

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Essa revista é uma das que surgiram depois de Dinastia M, pra mim só a saga principal nessa coleção já estava de bom tamanho mas vai saber por que diabos algumas histórias fazem parte dessa coisa. Mas o mimimi é no fim do post, agora é a hora do resumo cagado.

Pietro Maximoff, diferente de muitos de sua espécie, sempre amou seus poderes mutantes que o tornam o homem mais rápido da Terra no Universo Marvel. Só que com o final da Dinastia M com a Feiticeira Escarlate tornado todos humanos, o ex Vingador, ex vilão e ex membro da Irmandade de Mutantes agora não  passa de um simples humano, como adendo de que é odiado por todo mundo que se lembra dos acontecimentos.

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Fodido e na merda, Pietro procura ajuda dos Inumanos através de Cristalys, sua esposa (ou ex esposa) e mãe de sua filha, Luna. Após um tempo se recuperando na Atillan, Pietro resolve pedir para ser exposto às névoas terrígenas. Aqui cabe uma explicação, quando os Krees modificaram alguns humanos os transformando-os nos Inumanos, eles utilizaram um acelerador evolucionário conhecido como névoas terrígenas. Nem todo mundo exposto a essas névoas ganham poderes, alguns podem se transformar em monstros e seres disformes. Para ser exposto a esse agente, o  candidato passa por um minucioso mapeamento genético, o que acaba resultando em apenas uma pessoa entrando em contato com a substância por século, talvez até mais tempo.

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Obviamente o pedido de Pietro é recusado, pois apenas Inumanos puros podem ser expostos às névoas, o que significa que Luna também não possui chances. Porém o mutante está decidido a recuperar os seus poderes e invade o local onde as névoas ficam. Após a exposição os seus poderes retornam de maneira modificada, sendo o mesmo capaz agora de saltar no tempo. E a resenha termina aqui senão eu vou acabar contando a história toda.

Essa é uma história boa, mas nada além disso. Foi bom lê-la, mas se não estivesse na coleção não faria a menor falta. É interessante o desenvolvimento e evolução do retorno de Pietro a condição de vilão, mesmo tentando fazer a coisa certa, ou pelo menos tentando consertar a própria cagada. As motivações do velocista se mostram sempre egoístas, e o mesmo não poupa nem mesmo os entes queridos para alcançar os seus objetivos. A arte de Roy Allen Martinez é muito boa, puxando bastante para o realismo, mas o que acaba impressionando mesmo são as cores utilizadas por Pete Pantazis.

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Se você, assim como eu e o Oliver Queen, possuem psicose com coleções e ver tudo bonitinho e em ordem na prateleira, precisam comprar, não porque a história seja imperdível, é só pela lombada mesmo. Agora se você está procurando apenas as histórias que valem a pena, não é necessária a aquisição desse volume.

Godoka
06/04/2016