Amiche Folia 2016 por Dr Manhattan – parte 01

Amiche Folia 2016 – Os Amiches da Costa Sudeste no templo Azu Lai das Dorgas Lisérgicas de Nossa Senhora da TIM – parte 01

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Cinema, bonecas articuladas, miNdingos no fim do mundo, gibis, bebidas, folia, guloseimas, isquidum isquidum, broderagem, bolo cósmico, puzzle da desesperança, David Bowie e o Crackudo de Mármore, A Casa do Lago Amiche, onde está Xing Ling, pegação comunista… saiba tudo o que rolou no Carnaval dos Amiches em SP-SP.

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Amiches, nesta época turbulenta onde tudo parece vago e incerto é sempre importante darmos um tempo nas coisas e pararmos para refletir a respeito de nossa existência e os rumos do site, digo… de nossas vidas. Deste modo, buscar o equilíbrio em um local de paz e harmonia como o templo Zu Lai das doRgas Lisérgicas de Nossa Senhora da TIM é um bom caminho. Daí você se pergunta… como pessoas carnívoras, zoeiras, depravadas e especiais (algumas até imbuídas de magia cigana) iriam se virar num templo místico filosofal de meditação vegana  aaaaaauuuuuuuuunnnn??

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Sim… falaremos disto, mas antes, vamos tratar de como tudo começou.

Depois de meses dando o cu o dia todo no trabalho, peguei uns dias de férias, juntei os trapos na mochila e tomei um submarino para SP. Cheguei no sábado (06/02) ainda pela manhã. Dei um tempo na rodô do Tietê e então segui ao QG dos Amiches da Costa Sudeste onde me encontrei com o amiche Mawa. Após umas voltas pela região despedi do amiche e fui me encontrar com a bela filha do Cigano Igor. Mais tarde, junto a ela, fomos encontrar os amiches Mawa, Comentarista, Renata e Lucas (Zweist não foi pois estava nu em seu apartamento com seus uniformes todos na máquina proto-iônica de lavar). Demos um tempo na livraria Cultura do Conjunto Nacional, contando os pobres e os recos e os ladrões, com muita coisa na cabe_ça mas, no bolso na daaa sempre com medo dos pppppmmmmmmmmmmissssss. Depois seguimos para a loja da Comix punhetar uns quadrinhos (ao lado da Comix encontramos um cara bem gente fina fazendo zoeirices vestido de Deadpoll… bacana, bacana).

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A seguir fomos a um outro lugar punhetar bonequinhas articuladas e outros coisos nerds que valem a alma do indivíduo e então demos uma paradinha num bar para comer, beber e conversar a respeito do caos primordial e o veneno agonizante que é a vida. Depois ainda deu um tempinho de dar um pulo na Av. Pulishta tomar um sorvetóide sei lá onde. Foi um ótimo dia. Nos despedimos com os votos de nos encontrarmos no dia seguinte.

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Mas e a ida ao templo Azu Lai, Manhattan? Parcimônia, pequeno gafanhoto… parcimônia.

Antes, vamos falar um pouco de terça-feira (09/02), ocasião em que eu, Natalli, Mawa e Luc Luc – o comuna de Olhos verdes – decidimos participar do bloco carnavalesco “Tô de Bowie”. Por motivos de não planejamos Moisés, rumamos para a estação da Luz (que fica numa região que é uma espécie de showroom do Apocalipse Zumbi perfumada com mijo de mendigo) para então em companhia de outros humanos, tentar chegar à Praça Prince of Persia com vida (infelizmente nem todos sobreviveram). Em meio a mendigos, crackudos, carros queimados, policiais escrotos e outras bizarrices, chegamos à tal praça e então seguimos o bloco ao longo da avenida fulano de tal ao som de marchinhas de grandes sucessos de DB como “Babydoll de Nylon”.

Apesar de não ser muito fã de multidões (na verdade tenho certo pavor) foi bem divertido ficar zanzando por aquela quizumba toda. É bacana ver a galera se divertindo numa boa. Imbuído pelo poder da Catuaba Holística da Metafísica Tântrica Sexual, Luc Luc – o garanhão de Moscou – figurou-se em um verdadeiro vetor de doenças beijonabocalmente transmissíveis, infectando moças, rapazes (amiches, inclusive) e animais com herpes, tecno-zika, lumbago, ebola, amnésia, comunismo, etc ao longo do caminho hipnotizando-os com seus sedutores olhos verdes.

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Passado o frevo do isquidum isquidum, percebemos que estávamos a duas quadras do já famigerado Bar dos Manjadores (já apresentado em outras resenhas dos bagulho doido) na Av. São João com a Ipiranga. Demos um tempo por lá nos hidratando com algumas garrafas de Serra Malte (a bebida oficial dos amiches depois do Flammermel). Como já estávamos fracos e sem talento para a bebida (e não contávamos com a presença do Wandrowisk) depois de quatro cervas já pedimos a conta e encerramos o dia por ali… assim mesmo… ainda cedo, sem o Mawa fazendo seu passinho, sem copos quebrados e tal. Estamos ficando velhos, Magneto.

Ah… Mas então… o templo mistérios da meia noite que voam longe, que você nunca, não sabe nunca, se vão se ficam, ou se Azu Lai. Eu até contaria, mas o poste já está acabando… fica para a parte 2 dessa porra contar o que aconteceu. Não há espaço para mais nada que não as tags, autor do poste, postes relacionados e comentários.

 

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