Review Triplo- Lendas do Universo DC: Quarto Mundo (1 a 3)
A Panini tarda, falha, tarda mais um pouquinho, falha de novo…mas uma hora acerta! Não 100%…
Uma das mais importantes criações de Jack Kirby para o universo DC e, quiçá, para o mundo dos quadrinhos foi o seu universo conhecido como Quarto Mundo, um conjunto de títulos tão marcantes que são referência até hoje. E a Panini poderia ter lançado os títulos do Quarto Mundo em 2017, ano do centenário do Rei. Mas a Panini nunca foi conhecida por seu timing perfeito e nem por decisões editoriais pra se aplaudir de pé, e em 2017, ao invés de Quarto Mundo tivemos Super Powers, um dos trabalhos mais fracos, chatos, arrastados e feitos com clara má vontade por Kirby que nem participou diretamente da série toda, tendo apenas escrito o argumento (veja bem, o ARGUMENTO, não o ROTEIRO, ele só deu a ideia de como a coisa seria) da primeira mini-série e desenhando a segunda sem muita vontade, tudo isso graças a uma volta conturbada a DC no meio dos anos 80 onde foi forçado a mudar várias coisas que havia feito no título dos Novos Deuses por imposição da DC, ressuscitando personagens para que a editora os usasse a exaustão, sendo que nos planos originais de Kirby se um personagem morria em algum título do Quarto Mundo, ele permaneceria morto e ponto!
Fato é que Super Powers é HORROROSO mesmo pra uma linha de quadrinhos que servia apenas como propaganda de bonequinhos. Até Guerra Secretas da Marvel, que eu também acho horrível como quadrinho mas divertidíssimo como paródia da própria editora, conseguia ser melhor. E você pode ler minhas opiniões sobre os dois volumes lançados pela Panini clicando AQUI.
Aparentemente Super Powers não desagradou apenas a mim, mas um porrilhão de gente que esperava um título que fizesse jus ao Rei, e a Paini, provavelmente vendo a PÉSSIMA escolha que tinha feito, largou a “ameaça” de que só lançaria mais coisas de Jack Kirby se Super Powers vendesse. Fico puto até hoje só de lembrar dessa safadeza! Não sei se a “ameaça” fez efeito mas, fato é que em 2018 a editora publicou também em duas partes a série pelo selo Lendas do Universo DC, Etrigan de Jack Kirby (da qual farei uma resenha em breve), o que já seria um título MUITO MELHOR pra ser lançado no lugar de Super Powers.
E, FINALMENTE, em 2019, a Panini anuncia o lançamento do Quarto Mundo, também pelo selo Lendas do Universo DC, o que deixou muita gente feliz, pois é o título mais “em conta” da editora atualmente quando se fala em encadernados (sim, “em conta” entre aspas mesmos, porque 30 conto hoje em dia é muito dinheiro). Só que aí foram anunciados os títulos que a primeira edição traria e, já traumatizado pela decisão IMBECIL do lançamento de Super Powers no centenário de Kirby, já achei que a Panini tava de sacanagem de novo, pois o primeiro volume traria apenas um número de Novos Deus (que eu simplesmento ADORO), apenas uma edição de Senhor Milagre, apenas uma edição de O Povo da Eternidade e QUATRO EDIÇÕES de Superman’s Pal, Jimmy Olsen (algo tipo “Jimmy Olsen, O Parça do Supérômi”). Velho…quem, em sã consciência, iria querer ler uma HQ onde o Jimmy Olsen é o protagonista? E foi movido por essa questão unida ao ódio em me coraçãozinho que acabei escrevendo um post cheio de ira que você pode ler clicando AQUI. E hoje devo dizer que, olha…eu mordi a língua! E fiquei muito feliz por isso!
A primeira pessoa a me alertar para o fato de que esses títulos eram necessários para a coleção foi o leitor Luis Felipe Oliveira Champloni que apontou o fato de que a Panini poderia estar seguindo a ordem do Omnibus do Quarto Mundo lançado pela DC em 2007. E, de fato, é isso mesmo! Aliás, aparentemente, a maioria dos títulos de Lendas do Universo DC são retirados de edições Omnibus só que divididos em edições entre 160 e 200 páginas. Ou seja, é como comprar uma edição Omnibus no crediário (e, no final, sai tão ou até mais caro do que sairia um Omnibus de fato).
Olha o tamanhozinho da criança! Fonte da imagem: Blog DQSoftO fato é que o plano inicial de Jack Kirby era criar o Quarto Mundo na DC e ponto! Só que a editora disse “Nã,nã,ni,nã não! Primeiro você tem que trabalhar em uma de nossas revistas pré-existentes!” ao que Kirby respondeu “Me dê seu título mais bostolento que eu vou mostrar com quantos Pal’s se faz uma canoa!” e assim lhe entregaram o título Superman’s Pal, Jimmy Olsen. Só que Kirby não apenas desenhou o título (com as RIDÍCULAS intervenções Al Plastino e de Murphy Anderson na arte afim de deixar Superman e Jimmy Olsen com a “carinha padrão da editora” e, ao mesmo tempo, totalmente deslocados do resto da arte da HQ) como acabou a inserindo dentro do seu novo universo. Assim, depois de 3 edições da revista do Jimmy Olsen, Kirby finalmente começa a trabalhar nos novos títulos que havia planejado.
Não, eu não estou falando tudo isso baseado em achismos. Tudo isso nos é dito por Mark Evanier em um texto introdutório e revelador logo na primeira edição. Evanier revela também que a ordem em que os títulos foram lançados é importante pra leitura, pois Kirby conectava todos os títulos inicialmente de maneira sutil mas, mais adiante, deixaria essa ligação bem clara. Foi aí que eu me dei conta…muita gente diz que a primeira mega-saga das HQs foi Guerras Secretas, que tinha consequências em outros títulos mostrando como os heróis da Terra estavam lidando com a ausência dos heróis que batalhavam no planeta criado pelo Beyonder, outros dizem que foi Crise nas Infinitas Terras, que foi algo em escala nunca antes vista nas histórias em quadrinhos. Mas, se pararmos pra pensar nos planos de Kirby para o Quarto Mundo, podemos afirmar sem sombra de duvidas…o sujeito criou a PRIMEIRA MEGA-SAGA DOS QUADRINHOS!
“Porra, Hellbolha, mas tu falou, falou, falou…e nada de resenha das histórias até agora! Afinal, elas prestam ou não? Eu não vou comprar a revista baseada unicamente no nome do autor!” muitos podem estar pensando (e alguns comprariam SIM, só pelo nome do autor, mesmo que não fosse o Jack Kirby…). Então farei o seguinte, daqui por diante farei pequenas resenhas de cada um dos quatro títulos, começando, é claro, por:
Superman’s Pal, Jimmy Olsen
Dos quatro é, sem sombra de duvidas, o mais fraco. Mas, surpreendentemente…eu não achei ruim como esperava achar! As histórias são simples mas não beiram o “retardo”, como Super Powers, por exemplo! Cada edição é como assistir um daqueles desenhos de aventura produzidos pela Hanna-Barbera, como Herculóides, Mightor e Jonny Quest. Nela temos a reintrodução da Legião Jovem (agora os filhos da Legião Jovem original, que também aparecem) e do Guardião, título em que Kirby trabalhou nos anos 40. Também temos a criação de elementos importantíssimos para o futuro da DC, sobretudo do universo do Superman, como o surgimento do Projeto Cadmus, que aqui ainda era chamado somente de “O Projeto”, a introdução do clone alienígena Dubilex, a introdução, ainda que discreta, de Darkseid e menções a Apokolips e a introdução de Morgan Edge, dono do Sistema Galáxia de Comunicações, que hoje pode ser visto na série da Supergirl.
Um dos grandes destaques está na segunda edição, presente do volume 1 da Panini onde Jimmy Olsen e a Legião Jovem pilotam a Locomotiva, o super-carro da equipe de heróis juvenis, em uma corrida na Via Fatal afim de encontrar uma “coisa” chamada de Montanha do Julgamento. Pra quem se amarrava (ou ainda se amarra) em Speed Racer, vai se sentir em casa lendo essa aventura vertiginosa.
A coisa mais esquisita acontece no número 138 de Superman’s Pal, Jimmy Olsen, presente no volume 2 da Panini, quando o comediante Don Rickles, especialista em roaster, um humor baseado no xingamento e no “falar mal” muito popular nos EUA, e que também dublou o Senhor Cabeça de Batata em Toy Story, faz uma participação especial. Mais especificamente um sósia idêntico a ele chamado Goody Rickels, mas o verdadeiro apareceria na edição 139 presente no volume 3 da Panini. Essa foi a coisa mais esquisita e sem razão de todas as histórias de Superman’s Pal, Jimmy Olsen publicadas nestes 3 volumes mas, ainda assim, não comprometeu muito o andamento do todo.
De negativo…e quando eu digo “negativo”, quero dizer EXTREMAMENTE NEGATIVO… temos a supracitada intervenção de Al Plastino e Murphy Anderson na arte de Kirby graças as exigências da DC de “manter o Superman com o visual padrão com que aparece nos outros títulos da editora”. Sério, isso foi de um desrespeito INACREDITÁVEL! Os caras simplesmente MUTILARAM o trabalho de Kirby só porque seu Superman não dava um desenho bonitinho pra estampar em lancheiras, pijamas e mochilas! No fim do volume 2 da Panini temos um pequeno extra que mostra páginas originais a lápis de Kirby cedidas por John Morrow e ente elas temos o Superman de Kirby em toda sua glória, sem alteração alguma. Sua cueca era mais um short, muito parecido ao que Darwin Cooke deu ao personagem em Nova Fronteira, e o S em seu peito está bem diferente, menor e mais próximo ao que Joe Shuster costumava desenhar, só que com formas mais angulares. Alex Ross é um fã devoto confesso de Kirby e, pode ser coincidência ou não, mas o S de seu Superman em Reino do Amanhã guarda muitas similaridades com esse S de Jack Kirby.
De um modo geral, Superman’s Pal, Jimmy Olsen diverte e, mesmo não sendo o melhor dos quatro títulos, ainda tem elementos “Jack Kirbyanos” suficientes pra entreter e agradar. A nota até esse volume 3 da Panini é:
NOTA: 7,0
O Povo da Eternidade
Eu confesso que não conhecia praticamente NADA desse grupo. Tudo que havia visto eram imagens de um bando de hippies usando roupas que não eram do nosso mundo andando numa moto gigante. Conheci, então, esse grupo de jovens vindos da Supercidade em Nova Gênese lendo o volume 1 da Panini. E foi outra agradável surpresa!
Assim como o título estrelado por Jimmy Olsen, O Povo da Eternidade não angaria o posto de melhor título do Quarto Mundo mas consegue ser MUITO superior ao título do fotografo do Planeta Diário justamente por ser uma criação 100% Kirbyniana e ter uma ligação mais direta com toda a guerra entre Nova Gênese e Apokolips. A equipe é formada por Mark Moonrider, que age como líder do grupo, Vykin, O Negro, que é o cérebro do grupo e tem um elo com o supercomputador senciente conhecido como Caixa Materna, Grande Urso, os músculos da equipe, Serifan, o jovem cowboy sensitivo, e Belos Sonhos, a jovem que é capaz de alterar a percepção da realidade das pessoas com belas imagens. Juntos eles podem invocar através da Caixa Materna o super ser conhecido como Homem Infinito. Sim, é quase como se fosse o Capitão Planeta, com a diferença de não ter anéis de invocação, de o Homem Infinito tomar o lugar dos jovens para vir ao nosso mundo e de que o sujeito, ao contrário do bondoso Capitão Planeta, não pensa duas vezes na hora de descer a porrada nos vilões.
Como eu disse, é um título mais ligado aos acontecimentos do Quarto Mundo que o do Jimmy Olsen e é nele que vemos o primeiro embate direto contra um “sub-chefe” de Darkseid na forma do perigoso Mantis. O vilão chega destruindo tudo que vê pela frente e se mostra osso duro de roer até para Homem Infinito. Também é no título do Povo da Eternidade que se tem uma das revelações mais importantes para toda a saga do Quarto Mundo, e ela acontece justamente na ultima história do volume 3 da Panini e te deixa pensando “Eita, porra…agora fudeu a tabaca de xola de vez!”.
Mas de todas as edições de O Povo da Eternidade, a Nº03, presente no volume 2 da Panini, é a que traz a história mais surpreendente de todas! Um verdadeiro soco no estomago onde Kirby faz criticas ferrenhas ao fanatismo politico e religioso além de introduzir o vilão Glorioso Godfey, que viria a ser o principal vilão na mini-série Lendas anos depois. Falei dessa edição em um post separado e você pode ler clicando AQUI.
Aqui também temos a participação do Superman na primeira edição e também temos a modificação na arte de Kirby por conta disso. E, obviamente, eu fiquei puto da cara e desgraçado da minha cabeça por isso…
O Povo da Eternidade tem bons momentos mas, apesar da ótima terceira edição, parece que as coisas vão ficar realmente boas é a partir do volume 4 da Panini após a supracitada bombástica revelação no fim do volume 3. Assim sendo, a nota até aqui é:
NOTA: 7,5
Senhor Milagre
Eis um título que eu almejava ler desde que descobri que a Opera Graphica havia lançado os 5 primeiros números em um encadernado em preto e branco no inicio dos anos 2000 e que eu nunca consegui!
As tramas da revista estrelada por Scott Free, sim, tem importância vital na guerra entre Nova Gênese e Apokolips, e muito disso se deve a origem do personagem que até o atual volume 3 da Panini só foi pincelado muito por alto. Os quatro números publicados até agora se focam mais em Scott conhecendo o Senhor Milagre original, Thaddeus Brown, um artista de fuga que tem em Oberon, um anão esquentadinho, seu melhor amigo e parceiro no show business. Só que Thaddeus acaba sendo morto por membros da Intergangue, o braço de Darkseid na Terra, e Scott resolve assumir seu manto e combate-los. O problema é que os antigos desafetos do passado de Scott acabam descobrindo que ele agora vive na Terra e vivem aparecendo pra ajustar contas com eles. Contas bem mortíferas, aliás…
Apesar de não ter o tom de grandiosidade do quarto e último título que falarei a seguir, Senhor Milagre tem um tom de aventura muito bacana, divertido e em alguns momentos, até angustiante, como no final do Nº03 presente no volume 3 da Panini, onde o herói é preso em um baú e jogado nos vãos das escadas de um prédio de 50 andares.
Além disso também é ótimo ver o surgimento de personagens tão icônicos de Apokolips, como a Vovó Bondade, que não tem muito de seu passado com Scott revelado mas já temos uma pequena amostra do ódio que ela desperta em nosso herói. Ah, e quando a Grande Barda aparece pela primeira vez…meus amigos…daria pra emoldurar esse desenho! A arte de Kirby parece mais incrível quando ele está desenhando os personagens que mais gosta. E, caso você não saiba, Senhor Milagre e Grande Barda são parcialmente baseados em Kirby e em sua esposa, ou seja, o sujeito caprichava quando Barda entrava em cena e isso fica claríssimo no Nº04 de Senhor Milagre, também presente no volume 3 da Panini.
Estou realmente ansioso para ver os próximos números de Senhor Milagre e ver com meus próprios olhos as revelações que hoje quem é leitor de quadrinhos conhece muito bem mas que devem ter sido chocantes pra quem leu na época. Por enquanto, até aqui é:
Nota:8,5
Novos Deuses
É difícil pra mim falar de Novos Deuses sem rasgar quilômetros de seda! Pra mim, o MAIS ÉPICO dos títulos do Quarto Mundo, onde a batalha entre Nova Gênese e Apokolips é mostrada de uma maneira mais direta.
Conhecemos Órion, um Novo Deus filho do Pai Celestial, o líder de Nova Gênese. Só que ao contrário dos demais Novos Deuses, que tem um comportamento calmo, alegre e pacifista, Órion é esquentando, impaciente e faz questão de estar onde a batalha estiver acontecendo. Tal fato está ligado a seu passado e as suas origens reais. Sabendo que Darkseid está a procura da Equação Antivida, um poder capaz de tornar um único ser vivo poderoso o suficiente para acabar com a vontade própria de toda uma raça e fazê-los servi-lo se questionar, e que ela pode estar escondida na mente de um humano da Terra, Órion parte para nosso planetinha (não sem antes tocar o terror nos domínios de Darkseid) e aqui ele vai enfrentar a Intergangue com a ajuda de 4 humanos resgatados das mãos do vilão.
Novos Deuses é um título que vai melhorando mais e mais na medida em que avança. Novos e incríveis personagens vão aparecendo, combates vão ficando cada vez mais ferozes e vai ficando cada vez mais difícil de parar de ler. Digo isso porque tenho duas das 3 edições que a Opera Graphica lançou no inicio dos anos 2000 em preto e branco e está na lista de HQs que mais amo ter.
Esses 3 volumes da Panini trazem as histórias que correspondem ao volume 1 da Opera Graphica e devo confessar que estou me roendo pra não continuar a leitura do resto da história nas edições que já tenho pois quero ler todo Quarto Mundo em ordem e bonitinho. Mas a tentação é grande…
De negativo, temos apenas o elenco humano que auxilia Órion e insistem em falar nome e profissão sempre que aparecem em cena. Graças a Odin, 3 deles desaparecem a partir do Nº05, que sai no próximo volume da Panini, e só fica o que realmente faz alguma diferença, que é o detetive Lincoln, o qual será fundamental para a aparição do MELHOR PERSONAGEM HUMANO DO QUARTO MUNDO, o tenete Daniel Turpin! O sujeito é tão fodão que sempre que aparece em alguma animação da DC eles abandonam o design original criado pelo Kirby pra faze-lo com A CARA DO PRÓPRIO KIRBY! Uma homenagem mais que justa! Pena que ele ainda não apareça nesses 3 volumes inciais da Panini…
Bem, como eu já disse, Novos Deuses vai melhorando a cada edição, portanto essas 4 primeiras edições são as mais “fraquinhas”. E, mesmo assim, elas merece:
Nota: 8,5
Se quiser me ver rasgando seda e dando spoilers da trama de Novos Deuses (e mais puto ainda com a Panini) basta clicar AQUI.
O trabalho gráfico da Panini está bem bacana, com derrapadas apenas no volume 3 onde temos páginas com impressão borrada, e os erros de português e de digitação no nome de alguns personagens seguem tradicionalmente presentes, mas nada que prejudique demais a diversão (a menos que você seja muito cricri). Eu só lamento minha edição número 1, comprada na Amazon, ter vindo com tantas marcas na capa. incluindo um baita vinco na horizontal provavelmente resultado da máquina pra selar o plástico no qual a revista é envolvido. Mas o processo de troca via correios é tão trabalhoso e tudo que envolve nordeste e correios sempre dá o triplo de trabalho que resolvi apenas aceitar essa triste realidade.
Então se você não está acompanhando Quarto Mundo porque conheceu Jack Kirby na DC graças a publicação EQUIVOCADÍSSIMA de Lendas do Universo DC: Super Powers e achou idiota…esqueça aqueles dois volumes MEDONHOS! ISSO é Kirby em essência e verdade! Busque Quarto Mundo PRA ONTEM! Garanto que você não vai se arrepender!
Em breve mais resenhas dos próximos volumes.E eu juro que serão posts BEEEEEM menores que este!