Fullmetal Alchemist Live Action por PCB

Nosso amiche PCB mandou um post supimpa sobre o live action de Fullmetal Alchemist!

Pois bem, pois bem! Eae, chuchus, beleza? Aqui é o PCB, e hoje resolvi conversar um pouquinho com vocês sobre o filme live-action de Full Metal Alchemist, já disponível na Netflix. Vamos lá:
Enredo básico: Edward Elric está viajando com seu irmão Alphonse para encontrar a Pedra Filosofal, a fim de recuperarem seus corpos – perderam ‘alguns’ membros ao tentarem ressuscitar sua mãe através da alquimia.

Para avançar nesta busca, Ed se alia ao Exército/Governo, a fim de obter recursos e aliados (assim ele conhece pessoas como Hughes, Roy Mustang e Shou Tucker).

Porém, os irmãos Elric logo percebem que o próprio Exército pode estar sendo manipulado por um grupo chamado Homunculos, que parece ter bastante informação sobre a Pedra Filosofal. Cabe a Ed e Al buscar a verdade.

E o filme, vale? A primeira coisa pra ter em mente é que não é um filme pra quem não conhece nada de FMA. A trama do mangá em si tem uns elementos bem originais e um pouco complexos (ex: o funcionamento da alquimia), que ficam impossíveis de serem explicados em um filme que resume tudo.

Assim, se você se dispor a completar a pressa do filme com o conhecimento que você já tem do mangá/anime (FMA Brotherhood), o filme é passável. Durante um bom tempo a trama segue bem a do mangá, sendo que o momento mais cagado é quando eles tentam inovar mais (final do filme).

Os personagens, em regra, acompanham suas personalidades originais. Ed é o nanico genial meio rebelde que se sente culpado por seu irmão; Winry é a amiga bem-humorada preocupada com Ed e Al; Hughes é o amigão da galera. Os homúnculos ficaram meio cosplay, mas tá de boa. De negativo, temos um Mustang sem ambição que atua que nem o Vin Diesel (cadê aquela amizade com o Hughes bem trabalhada?) e um Al bem mais depressivo (parece que o Ed forçou ele a tudo); fora os vilões do final totalmente descaracterizados (ex: Shou Tucker).

Já que estamos falando do final, é cagado porque: 1) dá a entender que Pedra Filosofal dá em árvore; 2) quebra um pouco aquela conspiração legal de que os Homunculos são imbatíveis e controlam todo mundo; 3) o Ed e o Al conseguem uma Pedra Filosofal de graça, mas não fazem nada com ela; 4) momento CG cagado.

Vale comentar rapidinho que o CG, no geral, é bom e que os momentos de comédia passam (tem no mangá). O drama tá ali, mas fica muito em cima do Ed – faltou aquela relação massa de brotheragem entre o Ed e o Al.

No fim, o filme não é tão ruim quanto pensei que seria, e alguns dos meus medos foram bem trabalhados: personagens bem adaptados, no geral; CG legal; trama que tenta seguir a original. O filme peca justamente quando tenta inovar, e também por cair naquela de adaptação visual que perde um pouco da essência da obra; mas dá pra gerar expectativa pra sequência – e acima de tudo, saudade da obra original. 6,5/10

 

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